Resultado da pesquisa (1181)

Termo utilizado na pesquisa pH

#1081 - Ultrastructure of Babesia equi trophozoites isolated in Minas Gerais, Brazil, 23(3):101-104

Abstract in English:

ABSTRACT: Guimarães A.M., Lima J.D. & Ribeiro M.EB. 2003. Ultrastructure of Babesia equitrophozoites isolated in Minas Gerais, Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 23(3):101-104. [Ultra-estrutura de trofozoítos de Babesia equi isolados em Minas Gerais, Brasil.] Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Cx. Postal 37, Lavras, MG 37200-000, Brazil. E-mail: amg@ufla.br A transmission electron microscope study was carried out on Babesia equi obtained from a splenectomized horse, from the municipality of Santa Luzia, Minas Gerais, Brazil. The isolate was inoculated into two splenectomized foals (1.05 x 1010 parasitized erythrocytes by B. equi). Trophozoites have a single membrane in direct contact with the cytoplasm of the red blood cells, a prominent nucleus, well-developed rough and smooth endoplasmic reticulum, numerous free ribosomes and small food vacuóles. B. equi trophozoites have a cytostome and a long tubular feeding structure in direct contact with the blood plasmá.

Abstract in Portuguese:

RESUMO: Guimarães A.M., Lima J.D. & Ribeiro M.EB. 2003. Ultrastructure of Babesia equitrophozoites isolated in Minas Gerais, Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 23(3):101-104. [Ultra-estrutura de trofozoítos de Babesia equi isolados em Minas Gerais, Brasil.] Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Cx. Postal 37, Lavras, MG 37200-000, Brazil. E-mail: amg@ufla.br Neste estudo de microsco-pia eletrônica de transmissão utilizou-se um isolado de Babesia equi obtido a partir de um eqüino esplenectomizado, oriundo do município de Santa Luzia, Minas Gerais, Brasil. O isolado foi inoculado em dois potros esplenectomizados (1,05 x 1010 eritrócitos parasitados com B. equi). Os trofozoítos apresentaram uma membrana simples em· contato direto com o citoplasma das· hemácias, núcleo proeminente, retículo endoplasmático liso e rugoso bem desenvolvidos, numerosos ribosomos livres e pequenos vacúolos alimentares. Em trofozoítos de B. equi foi observado citostoma e uma longa estrutura tubular de alimentação em contato direto com o plasma sangüíneo.


#1082 - Clinical and pathological study of an outbreak of obstructive urolithiasis in feedlot cattle in southern Brazil, 23(2):61-64

Abstract in English:

ABSTRACT.- Loretti A.P., Oliveira L.O., Cruz C.E.F. & Driemeier D. 2002. Clinical and pathological study of an outbreak of obstructive urolithiasis in feedlot cattle in Southern Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 23(1):61-64. Depto Patologia Clínica Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Cx. Postal 15094, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: lorettiufrgsvet3@aol.com The epidemiology, clinical picture and pathology of an outbreak of urolithiasis in cattle in southern Brazil are described. The disease occurred in August 1999 in a feedlot beef cattle herd. Five out of 1,100 castrated steers were affected. Clinical sigos included colic and ventral abdominal distension. White, sand-grain-like mineral deposits precipitated on the preputial hairs. Affected cattle died spontaneously 24-48 hrs after the onset of the clinical signs. Only one animal recovered after perineal urethrostomy. Necropsy findings included calculi blocking the urethral lumen of the distal portion of the penile sigmoid flexure, urinary bladder rupture with leakage of urine into the abdominal cavity and secondary fibrinous peritonitis. Daily water intake was low since water sources were scarce and not readily available. The animais were fed rations high in grains and received limited amounts of roughage. Biochemical analysis revealed that the calculi were composed of ammonium phosphate. A calcium-phosphorus imbalance (0.4:0.6) was detected in the feedlot ration. For the outbreak, it is suggested that contributing factors to urolith formation include insufficient fiber ingestion, low water intake and high dietary leveis of phosphorus. No additional cases were observed in that feedlot after preventive measures were established. Similar dietary mismanagement in fattening steers has been associated with obstructive urolithiasis in feedlot beef cattle in other countries.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Loretti A.P., Oliveira L.O., Cruz C.E.F. & Driemeier D. 2002. Clinical and pathological study of an outbreak of obstructive urolithiasis in feedlot cattle in Southern Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 23(1):61-64. [Estudo clínico e anatomopatológico de um surto de urolitíase obstrutiva em bovinos confinados na Região Sul do Brasil.] Depto Patologia Clínica Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Cx. Postal 15094, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: lorettiufrgsvet3@aol.com Os aspectos epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos de um surto de urolitíase obstrutiva em bovinos são descritos. A enfermidade ocorreu em agosto de 1999 em um rebanho de bovinos de corte confinados na Região Sul do Brasil. De um total de 1.100 novilhos castrados, cinco foram afetados. O quadro clínico consistia em cólica, distensão abdominal ventral e acúmulo de material esbranquiçado, arenoso, aderido aos pêlos da bainha prepucial. Os animais afetados morriam espontaneamente 2448h após o início dos sinais clínicos. Um animal se recuperou após uretrostomia perineal. Os achados de necropsia incluíam a presença de urólitos obstruindo a luz uretral na porção distal da flexura sigmóide peniana, ruptura da bexiga com extravasamento de urina para a cavidade abdominal e peritonite fibrinosa difusa. O consumo diário de água era pequeno devido à escassez e acesso limitado às fontes hídricas. Os novilhos recebiam alimentação rica em grãos e pobre em forragem. A análise química revelou que os cálculos urinários eram formados por fosfato e amônio. Um desequilíbrio na relação cálcio-fósforo (0,4:0,6) foi constatado através da análise da ração utilizada. No presente relato, sugere-se que os fatores associados com a formação de urólitos foram o fornecimento insuficiente de fibra, a ingestão limitada de água e os níveis elevados de fósforo da ração. Não foram observados mais casos da enfermidade após o estabelecimento de medidas para prevenir a ocorrência de urolitíase neste rebanho. De forma semelhante, erros de manejo na alimentação de bovinos confinados têm sido associados à ocorrência de urolitíase em outros países.


#1083 - Oxidative metabolism of the neutrophils in sheep treated with sodium monensin and experimentally submitted to ruminal acidosis, 22(4):129-134

Abstract in English:

ABSTRACT.- Afonso J.A.B., Ciarlini P.C., Kuchembuck M.R.G., Kohayagawa A., Feltrin L.P.Z., Ciarlini L.D.R.P., Laposy C.B., Mendonça C.L. & Takahira R.K. 2002. [Oxidative metabolism of the neutrophils in sheep treated with sodium monensin and experimentally submitted to ruminal acidosis.] Metabolismo oxidativo dos neutrófilos de ovinos tratados com monensina sódica e experimentalmente submetidos à acidose ruminal. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):129-134. Clinica de Bovinos, UFRPE, Cx. Postal 152, Garanhuns, PE 55292-901, Brazil. Ruminal acidosis is due to excessive ingestion of carbohydrates of rapid fermentation without previous adaptation of the microorganisms, causing severe metabolic disturbances to the animals. The objective of the present study was to assess the neutrophilic oxidative metabolism in sheep treated with sodium monensin in experimentally induced ruminal lactic acidosis. A total of 18 mate sheep, half-bred (Ideal x Merino), fistulated in the rumen, were used; nine of them received 33 mg/kg of the ionophore diet per day, for 30 days; the others were controls. The acidosis was induced by supplying 15g of sucrose/kg of body weight. The clinical evaluation and the rumen and blood samples were obtained before (Oh) and at 6, 12, 24 and 48 hours post-induction. In both groups, all the animals presented clinical manifestations of ruminal lactic acidosis 6 hours after the induction. From this period on, a significant pH decrease (P<0.05) was observed in the ruminal fluid, which reached levels below 5. There were relevant differences (P<0.05) between the groups 12 hours after the induction, when the sheep treated with monensin had higher values than those of the control group. During this period, the oxidative metabolism of the neutrophils remained inhibited, and the reestablishment of this function only occurred in the sheep which received monensin. Blood pH, plasmatic glucose and the ionizable calcium suffered alterations within its levels. The seric cortisol concentration rose significantly (P<0.05) in both groups, although differences (P<0.05) between them were found at the end of the observation period. The treatment with monensin did not influence the oxidative metabolism of the neutrophils inhibited by the lactic acidosis; however, a faster recovery of this metabolism was verified in the animals treated with the ionophore.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Afonso J.A.B., Ciarlini P.C., Kuchembuck M.R.G., Kohayagawa A., Feltrin L.P.Z., Ciarlini L.D.R.P., Laposy C.B., Mendonça C.L. & Takahira R.K. 2002. [Oxidative metabolism of the neutrophils in sheep treated with sodium monensin and experimentally submitted to ruminal acidosis.] Metabolismo oxidativo dos neutrófilos de ovinos tratados com monensina sódica e experimentalmente submetidos à acidose ruminal. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):129-134. Clinica de Bovinos, UFRPE, Cx. Postal 152, Garanhuns, PE 55292-901, Brazil. A acidose láctica ruminal é causada pela ingestão excessiva de carboidratos de fermentação rápida sem uma prévia adaptação dos mocroorganismos, podendo com isso gerar distúrbios metabólicos graves aos ruminantes. Este trabalho tem por objetivo estudar o metabolismo oxidativo dos neutrófilos em ovinos tratados com a monensina sódica na acidose láctica ruminal induzida experimentalmente. Foram empregados 18 ovinos, machos, mestiços (Ideal x Merino), fistulados no rúmen; dos quais nove receberam 33 mg/kg da dieta do ionóforo ao dia, durante 30 dias, os demais ovinos pertenceram ao grupo controle. A acidose foi induzida fornecendo 15g de sacarose/kg de peso corporal. A avaliação clínica e as amostras de rúmen e sangüíneas foram obtidas antes (momento controle) 0h e às 6h, 12h, 24h e 48h pós-indução. Em ambos os grupos os animais apresentaram manifestações clínicas de acidose láctica ruminal 6 horas pós-indução. A partir deste período se observou uma diminuição significativa (p< 0,05) do pH no fluido ruminal, que alcançou valores inferiores a cinco, e diferenças significativas (p< 0,05) entre os grupos a partir das 12h pós-indução foram constatadas, nos quais os ovinos tratados com a monensina apresentaram valores superiores em relação aos do grupo controle. Durante este período ocorreu uma inibição do metabolismo oxidativo dos neutrófilos nos animais estudados, ocorrendo restabelecimento desta função somente nos ovinos que receberam a monensina. O pH sangüíneo, a glicose plasmática e o cálcio ionizável sofreram alterações nos seus índices. A concentração do cortisol sérico elevou-se de forma significativa (p< 0,05) em ambos os grupos, porém diferenças (p< 0,05) entre eles foram constatadas ao final no período de observação. O tratamento com a monensina não influenciou o metabolismo oxidativo dos neutrófilos, inibido pela acidose láctica; porém se verificou uma recuperação mais rápida deste metabolismo nos animais em que receberam o ionóforo.


#1084 - Epidemiology of pulmonary and gastrintestinal helmintoses in calves in the lowland of the state of Rio de Janeiro, 22(4):148-152

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pimentel Neto M. & Fonseca A.H. 2002. [Epidemiology of pulmonary and gastrintestinal helmintoses in calves in the lowland of the state of Rio de Janeiro.] Epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais de bezerros em região de baixada do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):148-152. Depto Epidemiologia e Saúde Pública, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ 23851-970, Brazil. E-mail: adivaldo@ufrrj.br The epidemiology of pulmonary and gastrintestinal helmintoses of calves has been studied in cross-bred Zebu-Friesian calves, 6 to 9 month old, with natural infections. The calves were maintained in permanent pasturing in the lowland, with climate Aw, in the state of Rio de Janeiro. The experiments had the duration of 24 months. At the end the animais were bearer of natural infection of several helminth species. The research was based on fecal analysis and necropsies of at least four calves every 28 days. The animais maintained in permanent pasturing showed tendency to have larger helminth populations in autumn and spring. The graphical representation of an ellipse, obtained through the relationship of total rainfall and average minimum temperature per month, was effective in demonstrating the potential for clinical parasitism in autumn and spring.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pimentel Neto M. & Fonseca A.H. 2002. [Epidemiology of pulmonary and gastrintestinal helmintoses in calves in the lowland of the state of Rio de Janeiro.] Epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais de bezerros em região de baixada do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):148-152. Depto Epidemiologia e Saúde Pública, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ 23851-970, Brazil. E-mail: adivaldo@ufrrj.br Foi estudada a epidemiologia das helmintoses pulmonares e gastrintestinais em bezerros mestiços (Zebu x Holandês) mantidos em regime de pastoreio permanente em região de baixada, correspondente ao clima Aw, no Estado do Rio de Janeiro. Os animais tinham entre 6 e 9 meses de idade, e o experimento teve duração de 24 meses. Os animais eram portadores de infecção natural por diversas espécies de helmintos e o trabalho baseou-se na contagem de ovos por grama de fezes e necropsias de pelo menos quatro animais a cada 28 dias. Observou-se a tendência dos animais abrigarem maiores populações de helmintos nas estações de outono e primavera. Os parâmetros bioclimatográficos representados por elipse, obtida por meio da relação precipitação pluviométrica e temperatura média das mínimas, foram eficientes para demonstrar o potencial de parasitose clínica, a qual correspondeu às estações de outono e primavera.


#1085 - Genetic and antigenic analysis of Babesia bigemina isolates from five geographical regions of Brazil, 22(4):153-160

Abstract in English:

ABSTRACT.- Madruga C.R., Leal C.R.B., Ferreira A.M.T., Araújo F.R., Bonato A.L.V., Kessler R.H., Schenk M.A.M. & Soares C.O. 2002. Genetic and antigenic analysis of Babesia bigemina isolates from five geographical regions of Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):153- 160. [Análise genética e antigênica de isolados de Babesia bigemina das cinco regiões fisiográficas do Brasil.] Embrapa Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970, Brazil. A molecular epidemiological study was performed with Babesia bigemina isolates from five geographical regions of Brazil. The genetic analysis was done with random amplification of polymorphic DNA (RAPD), repetitive extragenic palindromic elements-polymerase chain reaction (REP-PCR) and enterobacterial repetitive intergenic consensus sequences-polymerase chain reaction (ERIC-PCR) that showed genetic polymorphism between these isolates and generated fingerprinting. In RAPD, IL0872 and IL0876 primers were able to detect at least one fingerprinting for each B. bigemina isolate. The amplification of B. bigemina DNA fragments by REP-PCR and ERIC-PCR gave evidence for the presence in this haemoprotozoan of the sequences described previously in microorganisms of the bacterial kingdom. For the first time it was demonstrated that both techniques can be used for genetic analysis of a protozoan parasite, although the ERIC-PCR was more discriminatory than REP-PCR. Toe dendogram with similarity coeficiente among isolates showed two clusters and one subcluster. The Northeastern and Mid-Westem isolates showed the greatest genetic diversity, while the Southeastem and Southem isolates were the closest. Toe antigenic analysis was done through indirect fluorescent antibodytechnique and Westem blotting using a panei of monoclonal antibodies directed against epitopes on the merozoite membrane surface, rhoptries and membrane of infected erythrocytes. As expected, the merozoite variable surface antigens, major surface antigen (MSA)-1 and MSA-2 showed antigenic diversity. However, B cell epitopes on rhoptries and infected erythrocytes were conserved among all isolates studied. In this study it was possible to identify variable and conserved antigens, which had already been described as potential immunogens. Considering that an attenuated Babesia clone used as immunogen selected populations capable of evading the immunity induced by this vaccine, it is necessary to evaluate more deeply the cross-protection conferred by genetically more distant Brazilian B. bigemina isolates and make an evaluation of the polymorphism degree of variable antigens such as MSA-1 and MSA-2.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Madruga C.R., Leal C.R.B., Ferreira A.M.T., Araújo F.R., Bonato A.L.V., Kessler R.H., Schenk M.A.M. & Soares C.O. 2002. Genetic and antigenic analysis of Babesia bigemina isolates from five geographical regions of Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):153- 160. [Análise genética e antigênica de isolados de Babesia bigemina das cinco regiões fisiográficas do Brasil.] Embrapa Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970, Brazil. Um estudo de epidemiologia molecular foi executado com isolados de Babesia bigemina das cinco regiões fisiográficas do Brasil. A análise genética foi feita com amplificação aleatória de DNA polimórfico (RAPD), reação da polimerase em cadeia com seqüências de elementos extragênicos repetitivos palindrômicos (REP-PCR) e reação da polimerase em cadeia com seqüências repetitivas enterobacterianas intergênicas de consenso (ERIC-PCR) que apresentaram polimorfismo genético entre os isolados e geraram marcadores. No RAPD com os oligonucleotídeos iniciadores IL0872 e IL0876, foi possível detectar pelo menos um marcador por isolado de B. bigemina. A amplificação de fragmentos de DNA de B. bigemina por REPPCR e ERIC-PCR demonstrou a presença dessas seqüências, descritas anteriormente somente em microrganismos bacterianos, nesse hemoprotozoârio, e, pela primeira vez, foi verificado que podem ser utilizadas para análise genética de um protozoário. O ERIC-PCR foi mais discriminatório que o REP-PCR. O dendograma formado com o coeficiente de similaridade entre os isolados evidenciou dois agrupamentos e um subgrupo. Os isolados do Nordeste e Centro-Oeste demonstraram maior diversidade genética, enquanto que os isolados do Sudeste e Sul foram os mais próximos. A análise antigênica foi executada por meio de imunofluorescência indireta e Western blotting usando um painel de anticorpos monoclonais direcionados a epitopos B na membrana dos merozoítos, roptries e membrana de eritrócitos infectados. Os antígenos variáveis da superfície dos merozoítos, antígeno principal da superfície do merozoíto (APSM)-1 e APSM-2 apresentaram diversidade antigênica. Entretanto, os epítopos de células B nas roptries e nos eritrócitos infectados foram conservados em todos os isolados. Nesse estudo foi possível identificar antígenos variáveis e conservados que anteriormente haviam sido descritos como potenciais imunógenos. Considerando que um clone atenuado de Babesia utilizado para imunização selecionou populações capazes de evadir a resposta imune à vacina, torna-se necessário avaliar mais detalhadamente a imunidade cruzada existente entre os isolados brasileiros mais distantes geneticamente e realizar uma avaliação do grau de polimorfismo dos antígenos variáveis APSM-1 e APSM-2.


#1086 - Antigenic and phenotypic characterization of Pasteurella multocida strains isolated from the lungs of pigs with pneumonia and/or pleuritic lesions, 22(3):97-103

Abstract in English:

RESUMO.- Borowski S.M., Ikuta N., Lunge V., Fonseca A., Marques E. & Cardoso M. 2002. [Antigenic and phenotypic characterization of Pasteurella multocida strains isolated from the lungs of pigs with pneumonia and/or pleuritic lesions.] Caracterização antigênica e fenotípica de cepas de Pasteurella multocida isoladas de pulmões de suínos com pneumonia e/ou pleurite. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(3):97-103. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (CPVDF/Fepagro), Estrada do Conde 6000, Eldorado do Sul, RS 90001-970, Brazil. Email: sbrki@zaz.com.br Foi analisada a variabilidade antigênica e fenotípica de 22 cepas de Pasteurella multocida isoladas de pulmões de suínos com pneumonia e/ou pleurite. Os testes fenotípicos foram realizados pela determinação de características bioquímicas e sensibilidade a agentes antimicrobianos. Todos os isolados fermentaram manitol e sorbitol, mas nenhum arabinose; 14 foram capazes de metabolizar xilose, quatro trealose, dois dulcitol e um maltose. A análise destas características permitiu agrupar os isolados em 5 padrões bioquímicos distintos. Quanto à sensibilidade a nove agentes antimicrobianos, verificou-se grande variação, com apenas 50% dos isolados sensíveis a pelo menos sete dos nove antibióticos testados. Nenhum princípio ativo foi capaz de inibir todos os isolados. A melhor eficiência foi observada com a amoxicilina (30 mg); 72,7% dos isolados se mostraram sensíveis. A menor eficiência foi demonstrada pela espectinomicina (100 mg) com 45,5%. A caracterização antigênica consistiu na sorotipagem capsular e determinação de variabilidade do gene de proteína de membrana externa (ompH) pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e digestão com cinco enzimas de restrição. Das 22 cepas, 21 foram compatíveis com sorotipo capsular A e uma com D. A caracterização do gene ompH agrupou os isolados em sete padrões distintos que apresentaram boa correlação com os testes bioquímicos.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Borowski S.M., Ikuta N., Lunge V., Fonseca A., Marques E. & Cardoso M. 2002. [Antigenic and phenotypic characterization of Pasteurella multocida strains isolated from the lungs of pigs with pneumonia and/or pleuritic lesions.] Caracterização antigênica e fenotípica de cepas de Pasteurella multocida isoladas de pulmões de suínos com pneumonia e/ou pleurite. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(3):97-103. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (CPVDF/Fepagro), Estrada do Conde 6000, Eldorado do Sul, RS 90001-970, Brazil. Email: sbrki@zaz.com.br Foi analisada a variabilidade antigênica e fenotípica de 22 cepas de Pasteurella multocida isoladas de pulmões de suínos com pneumonia e/ou pleurite. Os testes fenotípicos foram realizados pela determinação de características bioquímicas e sensibilidade a agentes antimicrobianos. Todos os isolados fermentaram manitol e sorbitol, mas nenhum arabinose; 14 foram capazes de metabolizar xilose, quatro trealose, dois dulcitol e um maltose. A análise destas características permitiu agrupar os isolados em 5 padrões bioquímicos distintos. Quanto à sensibilidade a nove agentes antimicrobianos, verificou-se grande variação, com apenas 50% dos isolados sensíveis a pelo menos sete dos nove antibióticos testados. Nenhum princípio ativo foi capaz de inibir todos os isolados. A melhor eficiência foi observada com a amoxicilina (30 mg); 72,7% dos isolados se mostraram sensíveis. A menor eficiência foi demonstrada pela espectinomicina (100 mg) com 45,5%. A caracterização antigênica consistiu na sorotipagem capsular e determinação de variabilidade do gene de proteína de membrana externa (ompH) pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e digestão com cinco enzimas de restrição. Das 22 cepas, 21 foram compatíveis com sorotipo capsular A e uma com D. A caracterização do gene ompH agrupou os isolados em sete padrões distintos que apresentaram boa correlação com os testes bioquímicos.


#1087 - Occurrence of Salmonella sp in finishing pigs in Rio Grande do Sul, Brazil, 22(3):104-108

Abstract in English:

ABSTRACT.- Weiss L.H.N., Nonig R., Cardoso M. & Costa M. 2002. [Occurrence of Salmonella sp in finishing pigs in Rio Grande do Sul, Brazil.] Ocorrência de Salmonella sp em suínos de terminação no Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(3):104-108. Depto Medicina Veterinária Preventiva, Faculdade de Veterinária, UFRGS, Av. Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. Pen feces samples were taken in ten finishing farms in Rio Grande do Sul (Brazil) and submitted to Salmonella isolation protocol. Two farms negative and one positive in the preliminary screening were chosen, and feces from 25 randomly selected pigs in each of them were individually collected. The sarne animals were later sampled (rectal swab, intestinal content and mesenteric lymph nodes) at the slaughterhouse. After the introduction of new animals into farm Nl and Pl, other 25 pigs on each farm were examined as described above. In the preliminary screening, Salmonella was isolated from pen feces samples of 3 of the 10 investigated farms. Two of these herds showed a high level contamination. Eight Salmonella serotypes (Agona, Bredeney, Lexington, London, Mbandaka, Panama, Schwartzengrund, Salmonella sp) were found, with serotypes Agona and Bredeney being the most frequent. When individual animals were sampled, Salmonella was isolated in all selected farms. Salmonella was isolated in 6.4% of feces collected on the farm, 5.3% of intestinal contents and 5.6% of lymph nodes. Antibiogram testing of the isolated strains showed 97.8% resistance to sulphonamides, 82.6% to streptomycin, 36.9% to tetracyclin and 15.2% to sulfazotrim.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Weiss L.H.N., Nonig R., Cardoso M. & Costa M. 2002. [Occurrence of Salmonella sp in finishing pigs in Rio Grande do Sul, Brazil.] Ocorrência de Salmonella sp em suínos de terminação no Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(3):104-108. Depto Medicina Veterinária Preventiva, Faculdade de Veterinária, UFRGS, Av. Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. Foram colhidas amostras de fezes de lote de suínos em 10 granjas terminadoras do Estado do Rio Grande do Sul para pesquisa de Salmonella sp. Duas granjas consideradas negativas (Nl e N2) e uma positiva (Pl) nesta primeira etapa foram escolhidas para colheita de amostras de fezes individuais de 25 animais escolhidos aleatoriamente. No abatedouro foram coletados swab retal, conteúdo intestinal e linfonodos mesentéricos dos mesmos animais amostrados na granja. Após a introdução de novos animais nas granjas Nl e Pl, outros 25 animais foram amostrados em cada granja, da mesma forma descrita acima. Três granjas tiveram amostras de fezes de lote positivas, sendo que em duas foi constatado um alto nível de contaminação. Foram encontrados 8 sorotipos de Salmonella (Agona, Bredeney, Lexington, London, Mbandaka, Panama, Schwartzengrund, Salmonella sp), sendo os sorotipos Agona e Bredeney os mais encontrados. Na colheita individual realizada, todas as granjas amostradas foram positivas. Em 6,4% das amostras de fezes colhidas na granja, 5,3% das amostras de conteúdo intestinal e 5,6% dos linfonodos mesentéricos foi possível isolar Salmonella. O antibiograma das linhagens de Salmonella isoladas demonstrou 97,8% de resistência à sulfonamida, 82,6% à estreptomicina, 36,9% à tetraciclina e 15,2% à sulfazotrim.


#1088 - Neurovirulence and neuroinvasiveness of bovine herpesvirus type 1 and 5 in rabbits, 22(2):58-63

Abstract in English:

ABSTRACT.- Spilki F.R., Esteves P.A., Franco A.C., Lima M., Holz C.L., Batista H.B.C.R., Driemeier D., Flores E.F., Weiblen R. & Roehe P.M. 2002. [Neurovirulence and neuroinvasiveness of bovine herpesvirus type 1 and 5 in rabbits.] Neurovirulência e neuroinvasividade de Herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 em coelhos. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(2):58-63. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Estrada do Conde 6000, Cx. Postal 47, Eldorado do Sul, RS 92990-000, Brazil. E-mail: proehe@orion.ufrgs.br In order to determine the capacity of bovine herpesvirus type 1 and 5 (BHV-1 and BHV-5) to invade, multiply and spread along the central nervous system (CNS) (neuroinvasiveness), as well as their potential to induce neurological illness (neurovirulence), 30 to 35 days old rabbits were inoculated with the BHV-5 strain EVI 88 / 95 and Los Angeles and Cooper BHV-1 strains, by the intrathecal (IT) and intranasal (IN) routes. The BHV-5 strain induced severe neurological clinical signs in 100% (12/12) of the rabbits inoculated by both routes. Histopathological examination revealed multifocal non-suppurative meningoencephalitis, characterized by multifocal gliosis and perivascular cuffing. Virus was recovered from many parts of the brain. Both BHV-1 strains, when inoculated via 1T route, were not neurovirulent. The strain Los Angeles, after IN inoculation, induced signs of severe respiratory disease (7/7), as well as signs of neurological impairment, indistinguishable from those induced by BHV-5, in 57% (4/7) of the infected rabbits. However, the rabbits with nervous signs revealed at histopathology vasculitis and thrombosis in lungs and brain, the latter with foci of neuronal necrosis, but no lesions indicative of encephalitis, suggesting that neural damage was probably consequent to tissue anoxia. The BHV-1 strain Cooper, after IN inoculation, induced only mild signs of respiratory disease. These findings indicate that the BHV-5 strain was both neuroinvasive and neurovirulent, since it was capable of invading, spreading and multiplying in the rabbits brains by both routes of inoculation, yet causing neurological disease, apparently consequent to vírus induced neural damage. The BHV-1 Los Angeles strain was not neuroinvasive, whereas its neurovirulence was probably consequent to tissue anoxia, which histologically seemed not to be related to direct viral pathogenic effect. The BHV-1 strain Cooper was neither neurovirulent nor neuroinvasive for rabbits. It is possible that these observations bear relationship with the frequent association of BHV-5 with encephalitis in cattle, as opposed to BHV-1 encephalitis, which is a rare event in nature.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Spilki F.R., Esteves P.A., Franco A.C., Lima M., Holz C.L., Batista H.B.C.R., Driemeier D., Flores E.F., Weiblen R. & Roehe P.M. 2002. [Neurovirulence and neuroinvasiveness of bovine herpesvirus type 1 and 5 in rabbits.] Neurovirulência e neuroinvasividade de Herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 em coelhos. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(2):58-63. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Estrada do Conde 6000, Cx. Postal 47, Eldorado do Sul, RS 92990-000, Brazil. E-mail: proehe@orion.ufrgs.br Com o objetivo de avaliar a capacidade dos herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 (BHV-1 e BHV-5) de invadir e replicar no sistema nervoso central (SNC) (neuroinvasividade), bem como sua capacidade de induzir doença neurológica (neurovirulência), coelhos com 30 a 35 dias de idade foram inoculados com uma amostra do Herpesvírus da Encefalite Bovina (BHV-5; amostra EVI 88/95) ou com amostras de BHV-1 (Los Angeles ou Cooper), pelas vias intratecal (IT) e intranasal (IN). A inoculação da amostra de BHV-5, tanto pela via 1T como IN, induziu sinais clínicos neurológicos em 100% (12/12) dos coelhos inoculados. Os exames histopatológicos revelaram um quadro de meningoencefalite não-purulenta multifocal, caracterizada por gliose multifocal e infiltrados perivasculares. O vírus foi isolado de várias áreas do SNC desses animais. As amostras de BHV-1, quando inoculadas pela via IT, não foram neurovirulentas. A amostra Los Angeles de BHV-1, quando administrada pela via IN, induziu sinais respiratórios severos, além de sinais neurológicos em 57% (4/7) dos animais inoculados. Entretanto, o exame histopatológico destes quatro animais revelou vasculite e trombose no pulmão e cérebro, este último apresentando focos de necrose neuronal, porém sem lesões indicativas de encefalite. Isso sugere que os sinais neurológicos foram, provavelmente, consequentes a prejuízos no fluxo sangüíneo encefálico, e não a danos neuronais provocados pela inoculação desse vírus. A amostra Cooper de BHV-1, quando inoculada pela via IN, induziu apenas sinais leves de infecção respiratória. Estes resultados indicam que apenas a amostra de BHV-5 foi capaz de invadir e replicar no encéfalo dos coelhos quando inoculada tanto por via IN como IT, apresentando neuroinvasividade e neurovirulência. É possível que estas observações tenham relação com o fato de amostras de BHV-5 freqüentemente causarem encefalites, em contraposição a infecções pelo BHV-1, onde encefalites são raramente observadas.


#1089 - Phenology of four poisonous Senecio (Asteraceae) species in southern Rio Grande do Sul, Brazil, 22(1):33-39

Abstract in English:

ABSTRACT.- Karam F.S.C., Méndez M.C., Jarenkow j.A. & Riet-Correa F. 2002. [Phenology of four poisonous Senecio (Asteraceae) species in southern Rio Grande do Sul, Brazil.] Fenologia de quatro espécies tóxicas de Senecio (Asteraceae) na região Sul do Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(1):33-39. Laboratório de Toxicologia, Fac. Med. Vet., URCAMP, Bagé, RS 96400-110, Brazil. E-mail: fernando@alternet.com.br This study aimed to determine the phenology of Senecio brasiliensis, S. oxyphyllus, S. heterotrichius and S. selloi, and their relationship with cattle poisoning in the southern region of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. The phenology was studied during two years in the rural area of the municipalities of Bagé and Capão do Leão. These phenological observations were made at monthly intervals during the vegetative phase, and every 15 days during the reproductive period. The plants were observed from emergence until the dispersai of seeds, considering their vigor and their relationship with environmental factors. The results indicate that whenever the environmental conditions, like moisture and light, were favorable, Senecio spp emerge. The vegetative phenophases are practically constant during ali life cycle of the plant and the whole yea1: Unfavorable environmental factors like water stress, soil management and damage by insects, associated or not, can alter the cycle of the plants and determine their permanence in the environment. The majority of the species studied behaved like annual and monocarpic plants. According with the permanence during the two years of observation, the most persistent species in the environmentwas S. heterotrichius (15% of the plants persisted during the two year period), followed by S. selloi (2,8%) and S. brasiliensis (0,9%). S. oxyphyllus did not persist for more than one year.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Karam F.S.C., Méndez M.C., Jarenkow j.A. & Riet-Correa F. 2002. [Phenology of four poisonous Senecio (Asteraceae) species in southern Rio Grande do Sul, Brazil.] Fenologia de quatro espécies tóxicas de Senecio (Asteraceae) na região Sul do Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(1):33-39. Laboratório de Toxicologia, Fac. Med. Vet., URCAMP, Bagé, RS 96400-110, Brazil. E-mail: fernando@alternet.com.br O objetivo principal desse trabalho foi determinara fenologia de Senecio brasiliensis, S. oxyphyllus, S. heterotrichius e S. selloi, e relacioná-la com a epidemiologia da intoxicação em bovinos, na região sul do Rio Grande do Sul. O estudo fenológico foi feito durante dois anos nos municípios de Bagé e Capão do Leão. As leituras foram mensais durante o período vegetativo e quinzenais no período reprodutivo das espécies, para observação desde sua emergência até dispersão de sementes, avaliando-se o vigor, e relacionando essas variáveis com fatores ambientais. Os resultados permitiram concluir que durante todo o ano há emergência de plantas de Senecio spp, desde que haja condições ambientais favoráveis, como umidade e luz, e as fenofases vegetativas são praticamente constantes durante todo o ciclo da planta. Fatores ambientais desfavoráveis como o déficit hídrico, o manejo do solo e o dano de insetos, associados ou não, podem alterar o ciclo das plantas e serem determinantes para a sua permanência no ambiente. A maioria dos exemplares, das quatro espécies, comportou-se como anual e monocárpica. A espécie mais persistente no ambiente foi S. heterotrichius (15% das plantas persistiram durante os dois anos de estudo), seguida de S. selloi (2,8%} e S. brasiliensis (0,9%). S. oxyphyllus não permaneceu no ambiente por mais de um ano.


#1090 - Lentiviruses of small ruminants (CAEV and Maedi-Visna): a review and perspectives, 21(3):87-97

Abstract in English:

ABSTRACT.- Callado A.K.C., Castro R.S. & Teixeira M.F.S. 2001. [Lentiviruses of small ruminants (CAEV and Maedi-Visna): a review and perspectives] Lentivírus de pequenos ruminantes (CAEV e Maedi-Visna): revisão e perspectivas. Pesquisa Veterinária Brasileira 21(3):87-97. Depto Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife, PE 55171-000, Brazil. E-mail: callado@altavista.net Small ruminant lentiviruses (SRLV), whose prototypes are Caprine Arthritis-Encephalitis virus (CAEV) and Maedi-Visna virus, are the causative agents of slow progressive degenerative diseases of goats and sheep (infected animals), responsible for significant economic losses. These viruses cause persistent infections with long periods of incubation and induce inflammatory and degenerative lesions. The lesions are induced in target organs of the host such as joints, CNS, lungs and mammary glands dueto viral replication in cells of the monocyte/macrophage lineage which is the main target cell. Infections occur particularly in the young and are acquired through ingestion of virus in milk or colostrum from infected does or ewes. The induction of immune response is variable and does not protect against the infection. Diagnosis is primarily based on the presence of SRLV antibodies usually detected by agar gel immunodiffusion (AGID) or enzyme linked immunosorbent assays (ELISA). As no vaccine is available, most often employed schemes to prevent spread of SRLV are based on segregation or/and culling of positive animals associated with management practices, especially the offspring. The strategies of SRLV for dealing with the immune system make difficult to accomplish diagnosis of infection, control or prevention of the viral spread. This review shows aspects of SRLV based on their phylogenetic studies of fields isolates, clinical, and immunopathological features.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Callado A.K.C., Castro R.S. & Teixeira M.F.S. 2001. [Lentiviruses of small ruminants (CAEV and Maedi-Visna): a review and perspectives] Lentivírus de pequenos ruminantes (CAEV e Maedi-Visna): revisão e perspectivas. Pesquisa Veterinária Brasileira 21(3):87-97. Depto Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manoel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife, PE 55171-000, Brazil. E-mail: callado@altavista.net Os lentivírus de pequenos ruminantes (SRLV), cujos protótipos são os vírus da Artrite-Encefalite Caprina (CAEV) e Maedi-Visna, são patógenos amplamente distribuidos, os quais causam doenças degenerativas progressivas lentas em caprinos e ovinos, determinando importantes perdas econômicas. Estes vírus causam infecções persistentes com período de incubação longo e causam inflamatórias e degenerativas. As lesões são induzidas em tecidos específicos do hospedeiro como articulações, pulmões, CNS e glândulas mamárias devido à replicação virai em células da linhagem monocítico-fagocitária que são as principais células-alvo. A infecção ocorre principalmente durante os primeiros meses de vida, através da ingestão de vírus no leite ou colostro de cabras ou ovelhas infectadas. A indução da resposta imunológica é variável e não protege contra a infecção. O diagnóstico é baseado primariamente na detecção de anticorpos para SRLV, geralmente por imunodifusão em gel de agar (AGID) e enzyme linked immunosorbent assay (ELISA). O diagnóstico e separação ou descarte dos animais soropositivos associado ao uso de certas práticas de manejo, especialmente das crias, são os principais meios implementados para prevenir a disseminação de SRLV, uma vez que ainda não existe vacina contra o vírus. As estratégias adotadas pelos SRLV para enfrentar o sistema imune dificultam o diagnóstico da infecção, controle ou prevenção da disseminação de SRLV. Esta revisão apresenta alguns aspectos das lentivíroses de pequenos ruminantes baseadas em estudos filogenéticos de amostras isoladas, aspectos clínicos e imunopatológicos.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV