Resultado da pesquisa (3)

Termo utilizado na pesquisa infrared thermography

#1 - Infrared thermography used to detect local adverse reactions induced by reproductive vaccine adjuvants in Holstein heifers

Abstract in English:

Local adverse reactions following vaccination, often tied to the adjuvant type, can lead to pain, fever, reduced intake, and weight loss. Infrared thermography (IRT), a non-invasive human and veterinary medicine technique, can assess local inflammation. This study aimed to evaluate such reactions induced by reproductive vaccines with different adjuvants, using IRT alongside cardinal signs, rectal temperature, and haptoglobin concentration. Thirty-five Holstein heifers were grouped by vaccine type: Ah (aluminum hydroxide), Ow (oil-in-water), QAD (amphigen and quil A cholesterol and dimethyl-dioctadecyl ammonium bromide adjuvant), and a Control (saline solution). Assessments were made at 0, 6, 24-, 48-, 72-, and 168 hours post-vaccination for both doses, with an interval of 21 days. The local reactions were evaluated using the inflammatory cardinal signs and surface temperature measurement using IRT. The systemic reactions were identified by rectal temperature and the concentration of haptoglobin. A larger proportion of animals exhibiting local reactions based on scores assigned to the cardinal signs was found in the Vaccine QAD group, as well as the rectal temperature and the frequency of heifers with inflammation (Hp ≥2mg/dL). Nevertheless, Vaccine Ow demonstrated higher temperature at the site after the first vaccination dose for the IRT. Therefore, this approach is a valuable tool in classifying responses and local inflammation following vaccination in heifers with reproductive vaccines. Concurrently evaluating systemic manifestations, facilitates the surveillance of adverse reactions, thereby improving the discernment of the extent of systemic and local effects.

Abstract in Portuguese:

Reações adversas locais após a vacinação, frequentemente associadas ao tipo de adjuvante, podem levar a dor, febre, redução na ingestão e perda de peso. A termografia infravermelha (IRT), uma técnica não invasiva utilizada na medicina humana e veterinária, oferece um meio de avaliar a inflamação local. Este estudo teve como objetivo avaliar tais reações induzidas por vacinas reprodutivas com diferentes adjuvantes, utilizando IRT junto com sinais cardinais, temperatura retal e concentração de haptoglobina. Trinta e cinco novilhas Holandesas foram agrupadas por tipo de vacina: Ah (hidróxido de alumínio), Ow (óleo em água), QAD (anfígeno e adjuvante de quil A colesterol e brometo de amônio dimetil-dioctadecil) e Controle (solução salina). As avaliações foram realizadas às 0, 6, 24, 48, 72 e 168 horas pós-vacinação para ambas as doses, com um intervalo de 21 dias. As reações locais foram avaliadas pelos sinais cardinais inflamatórios e pela aferição da temperatura superficial usando IRT. As reações sistêmicas foram identificadas pela temperatura retal e pela concentração de haptoglobina (Hp). Uma proporção maior de animais exibindo reações locais com base nos escores atribuídos aos sinais cardinais foi encontrada no grupo Vacina QAD, assim como na temperatura retal e na frequência de novilhas com inflamação (Hp ≥2mg/dL). No entanto, para a IRT, a Vacina Ow demonstrou temperatura mais elevada no local após a primeira dose de vacinação. Portanto, essa abordagem é uma ferramenta valiosa para classificar as respostas e a inflamação local após a vacinação em novilhas com vacinas reprodutivas. Avaliar simultaneamente as manifestações sistêmicas facilita a vigilância das reações adversas, melhorando assim o discernimento da extensão dos efeitos tanto sistêmicos quanto locais.


#2 - Use of infrared thermography in Quarter Horse submitted to team roping

Abstract in English:

This study aimed to verify whether the body and local temperatures change after high-intensity, short-duration exercise (team roping) and whether different pieces of training influence these changes. To this end, twelve animals, males and females, aged 3-6 years, with an average weight of 450 kg, were used. The horses were divided into two groups: regular training (RTG) and sporadic training (STG). The surface temperatures were assessed using a specific thermal camera. Temperatures of the ocular, thoracolumbar, distal tendon (thoracic and pelvic limbs) and croup regions were measured 30 min before, immediately after, and one, two, six and 24 hours after competition simulation. In the RTG, there was an increase in surface eye temperature two hours after exercise, returning to baseline level 24 hours later. In the STG, increase in eye temperature occurred immediately after exercise and returned to baseline level two hours later. Temperature of the pelvic limb tendons and croup (right side) rose immediately after exercise and did not return to baseline level 24 hours later. Team roping exercise increased the surface temperature of the distolateral thoracic and pelvic limb, croup and thoracolumbar regions in both groups and the eye temperature in the STG. Training frequency influenced the surface temperature profile in the distolateral pelvic limb, croup and thoracolumbar regions.

Abstract in Portuguese:

Os objetivos do presente estudo foram verificar se as temperaturas corpóreas e locais se alteram após exercício de alta intensidade e curta duração (prova de laço em dupla) e se treinamentos distintos podem influenciar nestas alterações. Foram utilizados 12 animais, machos e fêmeas, com idade entre 3 e 6 anos e peso médio de 450kg. Os animais foram divididos em dois grupos: treino regular (GTR) e treino esporádico (GTE). As aferições da temperatura por meio de termografia infravermelha foram feitas por uma câmera termal específica. As medições das temperaturas das regiões ocular, toracolombar, tendíneas distais (membros torácicos e pélvicos) e garupa foram realizadas 30 minutos antes, imediatamente depois, uma, duas, seis e 24 horas após a simulação de competição. No GTR houve aumento de temperatura ocular duas horas após o exercício, retornando ao basal apenas 24 horas depois. No GTE o aumento ocorreu imediatamente após o exercício e retornando ao basal duas horas depois. As temperaturas da região dos tendões dos membros pélvicos e garupa (lado direito) elevaram-se imediatamente após o exercício e não retornaram ao basal após 24 horas. O exercício de laço em dupla aumentou as temperaturas superficiais nas regiões distolateral de membros torácicos e pélvicos, garupa e região toracolombar de ambos os grupos e da temperatura ocular do GTE. A frequência de treinamento influenciou o perfil de temperatura superficial na região distal de membros pélvicos, garupa e toracolombar.


#3 - Infrared thermography of the ocular surface as stress indicator for piglets postweaning, 37(5):453-458

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pulido-Rodríguez L.F., Titto E.A.L., Henrique F.L., Longo A.L.S., Hooper H.B., Pereira T.L., Pereira A.M.F. & Titto C.G. 2017. [Infrared thermography of the ocular surface as stress indicator for piglets postweaning.] Termografia infravermelha da superfície ocular como indicador de estresse em suínos na fase de creche. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(5):453-458. Laboratório de Biometeorologia e Etologia, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Av. Duque de Caxias Norte 225, Campus Fernando Costa, Pirassununga, SP 13635-900, Brazil. E-mail: crisgtitto@usp.br Weaning is a critical phase in pigs’ life due to maternal separation and the introduction of a new diet. Infrared thermography measurement taken in the ocular region appears to be a reliable indicator of the stress condition of the pig. The aim of this study was to evaluate the relationship between ocular surface temperature by infrared thermography and cortisol in piglets post weaning. Sixty-six piglets were evaluated once a week, during 7 weeks, in two periods of the day (7am and 15pm) and ocular surface temperature and dorsal surface temperature were collected using a thermographic camera and a laser surface thermometer, respectively. Saliva was also collected to determine salivary cortisol. Statistical analysis included fixed effects of week and period of the day and their interaction, and relationship between thermography, dorsal surface temperature and cortisol were done by Pearson’s correlations with 5% significance level. Salivary cortisol did not differ between periods, but it was higher in the first three weeks after weaning (P<0.05). During the first two weeks after weaning cortisol presented high and positive correlation (P<0.05) between ocular surface temperature (0.89) and dorsal surface temperature (0.80). The two superficial temperatures had a moderate and positive association (r=0.41; P<0.0001) during all experiment. This study highlights that the ocular surface temperature obtained through infrared thermography can be a superficial body temperature indicators, besides being a non-invasive and fast method of measurement. However, more research is needed to deepen the relationship between ocular surface temperature and cortisol during chronic stress.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pulido-Rodríguez L.F., Titto E.A.L., Henrique F.L., Longo A.L.S., Hooper H.B., Pereira T.L., Pereira A.M.F. & Titto C.G. 2017. [Infrared thermography of the ocular surface as stress indicator for piglets postweaning.] Termografia infravermelha da superfície ocular como indicador de estresse em suínos na fase de creche. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(5):453-458. Laboratório de Biometeorologia e Etologia, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Av. Duque de Caxias Norte 225, Campus Fernando Costa, Pirassununga, SP 13635-900, Brazil. E-mail: crisgtitto@usp.br Desmama é uma fase crítica na vida do suíno devido a separação materna e a introdução de uma dieta seca. A termografia infravermelha medida na região ocular se mostra como um indicador confiável para a condição de estresse pontual de suínos. O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre medidas de termografia infravermelha da superfície ocular e de cortisol em situações de estresse em leitões na pós desmama. Foram avaliados 66 leitões, uma vez por semana, durante sete semanas, em dois períodos do dia (7h e 15h) com medidas de temperatura superficial ocular, temperatura superficial do dorso e amostras de saliva para determinação de cortisol salivar. A análise estatística contemplou os efeitos fixos de semana e período do dia e sua interação e correlações de Pearson para relação entre termografia ocular, temperatura superficial e cortisol a 5% de significância. Cortisol salivar não diferiu entre os períodos, mas foi superior nas três primeiras semanas após o desmame (P<0,05). Nas duas primeiras semanas após a desmama o cortisol apresentou correlação alta e positiva (P<0,05) com a temperatura ocular máxima (0,89) e a temperatura superficial do dorso (0,80). As duas temperaturas superficiais apresentaram uma associação moderada positiva (r=0,41; P<0,0001) durante todo o período experimental. Este estudo destaca que a temperatura de superfície ocular obtida por meio da termografia infravermelha pode ser um indicador de temperatura de superfície corporal e estado de bem-estar de leitões em fase de creche, além de ser um método não invasivo e de rápida mensuração. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para aprofundar a relação entre temperatura ocular e cortisol durante estresse crônico.


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