Resultado da pesquisa (3)

Termo utilizado na pesquisa Australis

#1 - First isolation and characterization of Leptospira interrogans serogroup Australis from swine in Brazil, 35(1):6-8

Abstract in English:

ABSTRACT.- Hamond C., Martins G., Loureiro A.P., Bremont S., Medeiros M.A., Bourhy P. & Lilenbaum W. 2015. First isolation and characterization of Leptospira interrogans serogroup Australis from swine in Brazil. [Primeiro isolamento e caracterização da Leptospira interrogans sorogrupo Australis de suíno no Brasil.] Pesquisa Veterinária Brasileira 35(1):6-8. Laboratório de Bacteriologia Veterinária, Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Rua Hernani de Melo 101, Niteroi, RJ 24210-030, Brazil. E-mail: mipwalt@vm.uff.br The purpose of this study was to report the first recovery and characterization of Leptospira interrogans (serogroup Australis) from urine of swine in Brazil. The isolate was studied by serogrouping, MLVA, PGFE, and partial sequencing of rrs and secY. It was serogrouped as serogroup Australis, probably serovar Bratislava (titre 1,600), and sequenced as Leptospira interrogans. The MLVA and PGFE profiles also suggested the isolate as serovar Bratislava, since they were indistinguishable from reference strains Balico and Jez Bratislava. This is the first Leptospira interrogans serogroup Australis isolate, probably serovar Bratislava, obtained in Brazil.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Hamond C., Martins G., Loureiro A.P., Bremont S., Medeiros M.A., Bourhy P. & Lilenbaum W. 2015. First isolation and characterization of Leptospira interrogans serogroup Australis from swine in Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(1):6-8. Laboratório de Bacteriologia Veterinária, Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense, Rua Hernani de Melo 101, Niteroi, RJ 24210-030, Brazil. E-mail: mipwalt@vm.uff.br


#2 - Genital morphology of the male South American fur seal (Arctocephalus australis) and biological implications, 32(Supl.1):67-78

Abstract in English:

ABSTRACT.- Machado A.S.D., Le Bas A., Miglino M.A., Leiser R. & Papa P.C. 2012. Genital morphology of the male South American fur seal (Arctocephalus australis) and biological implications. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):67-78. Setor de Anatomia do Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: mamiferomarinho@gmail.com Male capacity for spreading genes to a great number of descendents and to determine population dynamics depend directly on the genital organs. Morphological studies in pinnipeds are scarce and the functional meaning of some characteristics has never been discussed. We hypothesized that Arctocephalus australis (A. australis) shows morphophysiological adaptations in order to guarantee the perpetuation of the species in the unique annual mating season. Seven males, dead from natural causes, had their genital organs collected and fixed for morphological description. Some features differ from other described mammalian males and are closely related to the biology and reproductive cycle of this species, as the scrotal epidermis, absence of glandular portion in the ductus deferens and spermatogenic epithelium suggest a recrudescent testis period. The corona glandis exhibits a singular arrangement: its erectile border looks like a formation of petals and its association with the os penis gives a “lily-flower” form to this region. We propose the name margo petaliformis to this particular erectile border of the corona glandis because of its similarity to a flower corola. The male genital organs of A. australis show morphological features compatible with adaptation to environment requirements and reproductive efficiency.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Machado A.S.D., Le Bas A., Miglino M.A., Leiser R. & Papa P.C. 2012. Genital morphology of the male South American fur seal (Arctocephalus australis) and biological implications. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):67-78. Setor de Anatomia do Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: mamiferomarinho@gmail.com A capacidade do macho de espalhar seus genes a um grande número de descendentes e determinar a dinâmica populacional depende diretamente dos seus órgãos genitais. Estudos morfológicos em pinípedes são escassos e o significado funcional de algumas de suas características ecológicas ainda foi pouco discutido. Nossa hipótese é que Arctocephalus australis (A. australis) apresenta adaptações morfofisiológicas em seus órgãos genitais capazes de interagir com o meio e garantir a perpetuação da espécie que apresenta apenas uma época de acasalamento que ocorre uma vez a cada ano. Sete A. australis machos, mortos recentes por causas naturais, tiveram seus órgãos genitais coletados e fixados para a descrição macro, micro e ultraestrutural. Algumas características diferem de outros machos já descritos e estão intimamente relacionados com a biologia e ciclo reprodutivo da espécie, dentre elas podemos citar a alta queratinização da epiderme escrotal que pode se relacionar com as rotineiras lesões por atrito desta região nas pedras; a ausência da porção glandular do ducto deferente aqui descrita pela primeira vez, o epitélio espermatogênico sugere um período de testículo recrudescente. A glande apresenta um arranjo singular: a coroa da glande apresenta porção lateral de tecido esponjoso que são bordas livres com capacidade de intumescencia. O osso peniano se encontra no centro destas bordas e representa a extremidade mais distal do penis, levando consigo o óstio uretral externo. As bordas associadas ao osso peniano, dão uma forma de “Flor de lírio” a esta região. Utilizamos o nome margo petaliformis a margem erétil liliforme a particular morfologia da glande, pela sua semelhança a uma corola de flor. Os órgãos genitais masculinos de A. australis mostram características morfológicas compatíveis com uma adaptação aos requisitos ambientais e de eficiência reprodutiva.


#3 - Clareamento da melanina na epiderme do Lobo-marinho-sul-americano e sua aplicação na imuno-histoquímica enzimática, 31(3):267-270

Abstract in English:

ABSTRACT.- Silva A.P., Silva R.G., Cogliati B., Dias A.S.M., Le Bas A.E. & Hernandez-Blazquez F.J. 2011. Bleaching of melanin in the epidermis of South American fur seal and its application on enzyme immunohistochemistry. [Clareamento da melanina na epiderme do Lobo-marinho-sul-americano e sua aplicação na imuno-histoquímica enzimática.] Pesquisa Veterinária Brasileira 31(3):267-270. Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 055508-900, Brazil. E-mail: paulasilvabio@usp.br The South American fur seal (Arctocephalus australis) is an amphibious marine mammal distributed along the Atlantic and Pacific coasts of South America. The species is well adjusted to different habitats due to the morphology of its fin-like members and due to some adaptations in their integumentary system. Immunohistochemical studies are very important to evaluate the mechanisms of skin adaptation due the differential expression of the antigens present in the tissue depending of the region of the body surface. However, its strongly pigmented (melanin) epidermis prevents the visualization of the immuno-histochemical chromogens markers. In this study a melanin bleaching method was developed aimed to allow the visualization of the chromogens without interfering in the antigen-antibody affinity for immunohistochemistry. The analysis of PCNA (proliferating cell nuclear antigen) index in the epidermis of A. australis by immunohistochemistry with diaminobenzidine (DAB) as chromogen was used to test the method. The bleaching of the melanin allowed to obtain the cell proliferation index in epidermis and to avoid false positive results without affecting the immunohistochemical results.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Silva A.P., Silva R.G., Cogliati B., Dias A.S.M., Le Bas A.E. & Hernandez-Blazquez F.J. 2011. Bleaching of melanin in the epidermis of South American fur seal and its application on enzyme immunohistochemistry. [Clareamento da melanina na epiderme do Lobo-marinho-sul-americano e sua aplicação na imuno-histoquímica enzimática.] Pesquisa Veterinária Brasileira 31(3):267-270. Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 055508-900, Brazil. E-mail: paulasilvabio@usp.br O Lobo-marinho-sul-americano (Arctocephalus australis) é um mamífero marinho anfíbio distribuído ao longo da Costa do Atlântico e do Pacífico da América do Sul. Esta espécie está bem adaptada a diferentes habitats devido à morfologia dos membros em forma de nadadeira e de seu sistema tegumentar. Estudos imuno-histoquímicos são importantes para avaliar os mecanismos de adaptação da pele devido a diferencial expressão dos antígenos presentes no tecido dependendo da região da superfície corporal. Entretanto, sua epiderme altamente pigmentada (melanina) impede a visualização dos marcadores cromógenos utilizados na imuno-histoquímica. Neste trabalho foi desenvolvido um método de clarear a melanina para permitir a visualização dos cromógenos sem alterar a afinidade antígeno-anticorpo para a imuno-histoquímica. A análise do índice do PCNA (proliferating cell nuclear antigen) na epiderme de A. australis, com diaminobenzidina (DAB) como cromógeno foi usada para testar o método. O clareamento da melanina permitiu obter o índice de proliferação celular na epiderme e evitar resultados falso-positivos sem afetar os resultados imuno-histoquímicos.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV