Resultado da pesquisa (1366)

Termo utilizado na pesquisa ovino

#911 - Toxic plants for ruminants and equidae in Northern Piauí, 30(1):1-9

Abstract in English:

ABSTRACT.- Mello G.W.S, Oliveira D.M., Carvalho C.J.S., Pires L.V., Costa F.A.L., Riet-Correa F. & Silva S.M.M. 2010. [Toxic plants for ruminants and equidae in Northern Piauí.] Plantas tóxicas para ruminantes e eqüídeos no Norte Piauiense. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):1-9. Universidade Federal do Piauí, Campus Agrícola da Socopo, Teresina, PI 64049-550, Brazil. E-mail: sissivet@yahoo.com.br The objective of this study was to survey toxic plants for ruminants and equidae in northern Piauí. Seventy one persons were interviewed, including farmers, veterinary practitioners, agronomists, and agrarian technicians from 16 municipalities, performing at least four interviews in each municipality. The most common plant mentioned as a cause of poisoning was Ipomoea asarifolia, which is a well known cause of tremogenic disease in ruminants. Stryphnodendron coriaceum which causes digestive signs was referred as a common cause of death, and is probably the plant that causes most cattle deaths in the region. Enterolobium contortisiliquum was also mentioned as a frequent cause of digestive signs, abortion and photosensitization in cattle. Outbreaks of nephrosis caused by Thiloa glaucocarpa are frequent at the beginning of the raining season. Poisoning by the cyanogenic plants Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa are a cause of peracute deaths. Other plants mentioned as toxic were Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata, and Spondias luta. Farmers report that goats are poisoned by the ingestion of the pods of Luetzelburgia sp., which causes digestive signs and death. The ingestion of the fruits of Buchenavia tomentosa is associated with digestive signs and and abortion in ruminants. Brunfelsia sp. is mentioned as a cause of nervous signs at the start of the raining season and donkeys are apparently more affected. The consumption of the fruits of Spondias luta are associated with diarrhea in goats. Recent unpublished experiments demonstrated the toxicity of Brunfelsia sp. as a cause of nervous signs and of Luetzelburgia sp. as a cause of digestive signs in goats. Experiments with other plants are necessary to confirm their toxicity.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.-Mello G.W.S, Oliveira D.M., Carvalho C.J.S., Pires L.V., Costa F.A.L., Riet-Correa F. & Silva S.M.M. 2010. [Toxic plants for ruminants and equidae in Northern Piauí.] Plantas tóxicas para ruminantes e eqüídeos no Norte Piauiense. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):1-9. Universidade Federal do Piauí, Campus Agrícola da Socopo, Teresina, PI 64049-550, Brazil. E-mail: sissivet@yahoo.com.br Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos na Mesorregião Norte do Piauí. Foram feitas 71 entrevistas a médicos veterinários, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e produtores de 16 municípios, entrevistando pelo menos quatro pessoas por município. As plantas comprovadamente tóxicas que foram apontadas com maior frequência na região estudada foram Ipomoea asarifolia, que causa intoxicações em pequenos ruminantes em todas as áreas visitadas. Stryphnodendron coriaceum pelas mortes que ocasiona é, aparentemente, a planta que causa maiores perdas econômicas na mesorregião estudada. Enterolobium contortisiliquum também foi citada como causa importante de sinais digestivos, abortamentos e fotossensibilização em bovinos da região. Os entrevistados confirmaram a ocorrência de surtos de intoxicação em bovinos por Thiloa glaucocarpa no inicio do período chuvoso. Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa são plantas cianogênicas apontadas como causa de mortes superagudas em bovinos. Outras plantas relatadas como tóxicas pelos entrevistados, mas sem que haja comprovação de sua toxicidade, foram Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata e Spondias luta. De acordo com os entrevistados os frutos de Buchenavia tomentosa causam sinais digestivos e abortos em caprinos, ovinos e bovinos. Produtores relatam surtos de intoxicação em caprinos que apresentam sinais digestivos e morte após a ingestão de favas de Luetzelburgia sp. Brunfelsia sp. é relatada como causa de alterações nervosas, no começo das chuvas, quando os animais ingerem as folhas e flores e os asininos são aparentemente mais afetados. Os frutos de Spondias luta foram mencionados como causa de diarréia em caprinos. Experimentos não publicados demonstraram a toxicidade de Brunfelsia sp. em ovinos e de Luetzelburgia sp. como causa de sinais digestivos e mortes em caprinos. Novos experimentos devem ser feitos para comprovar a toxicidade de outras plantas mencionadas nas entrevistas.


#912 - Fireweed (Senecio madagascariensis) poisoning in cattle, 30(1):10-12

Abstract in English:

ABSTRACT.- Cruz C.E.F., Karam F.C., Dalto A.C., Pavarini S.P., Bandarra P.M. & Driemeier D. 2010. Fireweed (Senecio madagascariensis) poisoning in cattle. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):10-12. Departmento de Patologia Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Avenida Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: vetcruz@terra.com.br In a dairy cattle herd in southern Brazil, 7 out of 554 cattle were affected and died due to Senecio madagascariensis poisoning. Clinical, pathological, and epidemiological findings in the affected cattle were indistinguishable from those usually seen in poisoning caused by other Senecio species. The plant invaded extensive areas in heavily stocked paddocks. Senecio madagascariensis had been spreading in this farm for the last three years, with no control strategy, because neither the farmers nor the local veterinarian knew about the potential risks of this Sernecio species.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Cruz C.E.F., Karam F.C., Dalto A.C., Pavarini S.P., Bandarra P.M. & Driemeier D. 2010. Fireweed (Senecio madagascariensis) poisoning in cattle. [Intoxicação natural por Senecio madagascariensis (Asteraceae) em bovinos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):10-12. Departmento de Patologia Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Avenida Bento Gonçalves 9090, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: vetcruz@terra.com.br Em um rebanho bovino leiteiro no Rio Grande do Sul, sete de 554 bovinos foram afetados e morreram devido à intoxicação por Senecio madagascariensis. Aspectos clínicos, patológicos e epidemiológicos observados nos bovinos afetados foram indistinguíveis daqueles usualmente observados em casos de intoxicações por outras espécies de Senecio. A planta invadiu extensas áreas em potreiros mantidos constantemente com altas lotações de bovinos. Senecio madagascariensis esteve se estabelecendo nesta propriedade pelos últimos três anos, sem que qualquer medida de controle fosse adotada pela equipe técnica do estabelecimento, que desconhecia o potencial tóxico dessa espécie de Senecio.


#913 - Plant poisonings diagnosed in ruminants and horses and estimation of the economical losses in Paraíba, 30(1):13-20

Abstract in English:

ABSTRACT.- Assis T.S., Medeiros R.M.T., Riet-Correa F., Galiza G.J.N., Dantas A.F.M. & Oliveira M.D. 2010. [Plant poisonings diagnosed in ruminants and horses and estimation of the economical losses in Paraíba.] Intoxicações por plantas diagnosticadas em ruminantes e equinos e estimativa das perdas econômicas na Paraíba. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):13-20. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, PB 58700-000, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br This paper reports plant poisonings in ruminants and horses, diagnosed between 2000 and 2007, in the Veterinary Pathology Laboratory at the Federal University of Campina Grande, in the city of Patos, state of Paraíba. In cattle, 7.4% of the diseases diagnosed were caused by poisonous plants. Outbreaks were caused by Centhraterum brachylepis (1), Brachiaria spp. (1), Crotalaria retusa (2), Ipomoea batatas (1), Marsdenia sp. (1), grass containing nitrites (3 outbreaks, 1 by Echinochloa polystachya and 2 by Pennisetum purpureum), Palicourea aeneofusca (1), Prosopis juliflora (3), Nerium oleander (1), and Mimosa tenuiflora (7). In sheep, 13% of the diseases diagnosed were caused by toxic plants. Four outbreaks were caused by Ipomoea asarifolia, 3 by Brachiaria spp., 2 by Crotalaria retusa, 2 by Tephrosia cinerea, 1 by Panicum dichotomiflorum, 1 by Mascagnia rigida, and 20 by Mimosa tenuiflora. In goats, 6.4% of the diseases were caused by toxic plants. Seven outbreaks were caused by Mimosa tenuiflora, 1 by Ipomoea asarifolia, 1 by Ipomoea carnea, 1 by Ipomoea riedelli, 3 by Prosopis juliflora, 1 by Arrabidaea corallina, 2 by Aspidosperma pyrifolium, and 2 by Turbina cordata. In horses, 14% of the diagnosed diseases were due to plants poisonings including 12 outbreaks caused by Crotalaria retusa and one by Turbina cordata. Annual losses in the state of Paraíba by deaths of livestock are estimated in 3,895 cattle, 8,374 sheep, 6,390 goats, and 366 horses, which represent about US$ 1,380,000. Epidemiologic, clinical and pathologic aspects of poisonings by Crotalaria retusa in cattle, Brachiaria spp. in sheep, Prosopis juliflora in cattle and goats, Nerium oleander in cattle, Opuntia ficus-indica in goats, and Turbina cordata in horses and goats are reported.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Assis T.S., Medeiros R.M.T., Riet-Correa F., Galiza G.J.N., Dantas A.F.M. & Oliveira M.D. 2010. [Plant poisonings diagnosed in ruminants and horses and estimation of the economical losses in Paraíba.] Intoxicações por plantas diagnosticadas em ruminantes e equinos e estimativa das perdas econômicas na Paraíba. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):13-20. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, PB 58700-000, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br Foi realizado um levantamento dos surtos de intoxicações por plantas em ruminantes e equinos diagnosticados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV), do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, no período de 2000-2007. Em bovinos 7,4% dos diagnósticos realizados pelo LPV foram intoxicações por plantas. Foram diagnosticadas intoxicações por Centhraterum brachylepis (um surto), Brachiaria spp. (um surto), Crotalaria retusa (dois surtos), Ipomoea batatas (um surto), Marsdenia sp. (um surto), gramíneas contendo nitratos e nitritos (um surto por Echinochloa polystachya e dois surtos por Pennisetum purpureum), Palicourea aeneofusca (um surto), Prosopis juliflora (três surtos), Nerium oleander (um surto) e Mimosa tenuiflora (sete surtos). Na espécie ovina 13% dos diagnósticos foram intoxicações por plantas. Os surtos foram causados por Ipomoea asarifolia (quatro surtos), Brachiaria spp. (três surtos), Crotalaria retusa (dois surtos), Tephrosia cinerea (dois surtos), Panicum dichotomiflorum (um surto), Mascagnia rigida (um surto) e malformações associadas à ingestão de Mimosa tenuiflora (20 surtos). Nos caprinos, 6,4% dos diagnósticos corresponderam à intoxicação por plantas. Sete surtos foram causados por Mimosa tenuiflora, um por Ipomoea asarifolia, um por Ipomoea carnea, um por Ipomoea riedelli, três por Prosopis juliflora, um por Arrabidaea corallina, dois por Aspidosperma pyrifolium, dois por Turbina cordata e um por Opuntia ficus-indica. Na espécie equina 14% das doenças diagnosticadas foram devidas a intoxicações por plantas, sendo 12 surtos por Crotalaria retusa e um por Turbina cordata. As perdas na Paraíba por plantas tóxicas são estimadas em 3.895 bovinos, 8.374 ovinos, 6.390 caprinos e 366 equinos, que representam uma perda econômica anual, por morte de animais, de R$ 2.733.097,00. São relatados alguns aspectos epidemiológicos, sinais clínicos e patologia de surtos de intoxicação por Crotalaria retusa em bovinos, Brachiaria spp. em ovinos, Prosopis juliflora em bovinos e caprinos, Nerium oleander em bovinos, Opuntia ficus-indica em caprinos e Turbina cordata em equinos e caprinos.


#914 - Diseases of sheep from central Rio Grande do Sul State, Brazil: 361 cases, 30(1):21-28

Abstract in English:

ABSTRACT.- Rissi D.R., Pierezan F., Oliveira Filho J.C., Fighera R.A., Irigoyen L.F., Kommers G.D. & Barros C.S.L. 2010. [Diseases of sheep from central Rio Grande do Sul State, Brazil: 361 cases.] Doenças de ovinos da região Central do Rio Grande do Sul: 361 casos. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):21-28. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br An 18-year (1990-2007) database search in the files of the Laboratory of Veterinary Pathology (LPV) of the Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Rio Grande do Sul state, Brazil was carried out. In this period, 19,476 exams in domestic animals were done. Out of these exams, 6,816 (34.9%) were necropsies and 12,660 (65.1%) were performed in mailed samples from practitioners. Experimental cases were excluded from this study and corresponded to 54 necropsies and 15 histopathologic exams. After the exclusion 354 (5.1%) necropsies and 163 (1.2%) histopathologic exams were found in sheep. Out of these, 265 (74.8%) cases were conclusive in the group of necropsies and 96 (59%) were conclusive in the group of the histopathologic exams. The resulting 361 conclusive cases were grouped according to the etiology: 150 (41.6%) cases of poisoning or toxi-infections; 142 (39.3%) cases of infectious and parasitary diseases; 31 (8.6%) of metabolic and nutritional diseases; 13 (3.6%) cases of neoplasms and neoplasm-like lesions; 7 (1.9%) cases of diseases caused by physical agents; 6 (1.7%) cases of iatrogenic conditions; and 4 (1.1%) of developmental diseases. Eight cases did not fit in any of the above categories and were grouped under the denomination of other conditions. Hemonchosis and poisoning by Nierembergia veitchii were the most prevalent diseases in sheep during the 18 years of this study.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Rissi D.R., Pierezan F., Oliveira Filho J.C., Fighera R.A., Irigoyen L.F., Kommers G.D. & Barros C.S.L. 2010. [Diseases of sheep from central Rio Grande do Sul State, Brazil: 361 cases.] Doenças de ovinos da região Central do Rio Grande do Sul: 361 casos. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):21-28. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Foram pesquisados os arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os diagnósticos de doenças de ovinos realizados entre 1990 e 2007. No período estudado foram realizados 19.476 exames de animais domésticos. Desses, 6.816 (34,9%) correspondiam a necropsias e 12.660 (65,1%) a exames histopatológicos realizados em materiais enviados por veterinários de campo. Materiais provenientes de experimentos em ovinos foram excluídos deste estudo, sendo obtidas 354 (5,1%) necropsias e 163 (1,2%) exames histopatológicos de ovinos. O diagnóstico foi conclusivo em 265 (74,8%) casos de necropsias e em 96 (59%) casos dos exames histopatológicos, somando 361 casos conclusivos. Esses casos foram divididos em grupos conforme a etiologia: 150 casos (41,6%) de intoxicações e toxiinfecções; 142 casos (39,3%) de doenças infecciosas e parasitárias; 31 casos (8,6%) de doenças metabólicas e nutricionais; 13 casos (3,6%) de neoplasmas e lesões tumoriformes; sete casos (1,9%) de distúrbios causados por agentes físicos; seis casos (1,7%) de distúrbios iatrogênicos; e quatro casos (1,1%) de distúrbios do desenvolvimento. Oito casos (2,2%) foram classificados em outros distúrbios por não se enquadrarem em nenhum dos outros grupos. Hemoncose e intoxicação por Nierembergia veitchii foram as doenças mais importantes para ovinos nesses 18 anos.


#915 - Evaluation of hepatic biopsy techniques in sheep, 30(1):29-36

Abstract in English:

ABSTRACT.- Néspoli P.B., Gheller V.A., Peixoto P.V., França T.N., Carvalho A.U., Godoy de Araújo D.K. & Malm C. 2010. [Evaluation of hepatic biopsy techniques in sheep.] Avaliação de técnicas de biópsia hepática em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):29-36. Departamento de Clínica Médica Veterinária, Universidade Federal de Mato Grosso, Av. Fernando Corrêa da Costa s/n, Coxipó, Cuiabá, MT 78060-900, Brazil. E-mail: nespoli@ufmt.br Due to lack of information about the subject and lack of studies that confront the techniques of liver biopsy in sheep, a comparative study between eight biopsy techniques in this species was developed. In this study, eight crossbred (Santa Inês) ewe lambs (17.95 kg ± 2.71) were used in serial procedures for eight consecutive weeks. Liver samples obtained through six percutaneous techniques and two videolaparoscopic techniques were analyzed. The clinical aspects, clinical pathological findings, hepatic sample weights, histology quality, number of centrilobular veins and portal spaces, and the presence of artifacts in the histology slices were recorded. For the percutaneous techniques, two types of needles were used, modified Menghini (M) and semi-automatic tru-cut (T). They were used in combinations with blind biopsies, guided by ultrasound (US) and monitored by video laparoscopy (VL) biopsies. In the videolaparoscopy procedures, Blakesley biopsy forceps and the method of liver fragment resection by VL were used. No relevant hematological or biochemical alterations were found and the clinical manifestations were slight and transitory. In a general way, the use of US and VL in percutaneous biopsies did not yield a significant improvement in weight and histology quality of the liver samples; however, the videolaparoscopic techniques allowed a wider access to the liver than the percutaneous techniques. The quality of the samples obtained through both VL techniques were equivalent; however, the resection technique enabled the collection of heavier samples, but determined the formation of perihepatic adherences. More difficulty in fragment retrieval, more fluctuation in weight and less quality were found in samples obtained with M needles when compared to T needles.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Néspoli P.B., Gheller V.A., Peixoto P.V., França T.N., Carvalho A.U., Godoy de Araújo D.K. & Malm C. 2010. [Evaluation of hepatic biopsy techniques in sheep.] Avaliação de técnicas de biópsia hepática em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):29-36. Departamento de Clínica Médica Veterinária, Universidade Federal de Mato Grosso, Av. Fernando Corrêa da Costa s/n, Coxipó, Cuiabá, MT 78060-900, Brazil. E-mail: nespoli@ufmt.br Devido à carência de informações sobre o tema e à ausência de estudos que confrontem as técnicas de biópsia hepática em ovinos, foi desenvolvido um estudo comparativo entre oito técnicas de biópsia nesta espécie. Neste estudo foram utilizadas oito borregas (17,95kg ± 2,71) mestiças (Santa Inês) em procedimentos seriados por oito semanas consecutivas e avaliados os aspectos clínicos, os achados de patologia clínica, o peso das amostras hepáticas, a qualidade histológica, o número de veias centrolobulares e espaços-porta e a presença de artefatos no corte histológico de amostras hepáticas obtidas através de seis técnicas percutâneas e duas técnicas videolaparoscópicas. Para as técnicas percutâneas empregaram-se dois tipos de agulhas, Menghini modificada (M) e Tru-cut semi-automática (T), combinadas com biópsias cegas, guiadas por ultra-sonografia (US) e monitoradas por videolaparoscopia (VL). No caso dos procedimentos vídeolaparoscópicos utilizaram-se pinça laparoscópica de biópsia Blakesley e método de ressecção de fragmento hepático por VL. Não foram observadas alterações hematológicas ou bioquímicas relevantes e as manifestações clínicas detectadas foram leves e transitórias. De uma forma geral, o uso da US e da VL nas biópsias percutâneas não resultou em acréscimo significativo do peso e da qualidade histológica das amostras hepáticas, porém as técnicas videolaparoscópicas permitiram acesso mais amplo ao fígado do que as técnicas percutâneas. A qualidade das amostras recuperadas com ambas as técnicas VL foram equivalentes, entretanto o uso da técnica de ressecção permitiu a colheita de amostras de maior peso, mas determinou a formação de aderências perihepáticas. Verificaram-se maior dificuldade na recuperação de fragmentos, maior oscilação do peso e menor qualidade das amostras obtidas com o uso das agulhas M do que com o das agulhas T.


#916 - Comparison between several antigens for diagnosis of Anaplasma marginale by ELISA, 30(1):37-41

Abstract in English:

ABSTRACT.- Ramos C.A.N., Araújo F.R., Souza I.I.F., Guedes Jr D.S., Oliveira R.H.M., Farias T.A., Oliveira J.B., Alves L.C. & Faustino M.A.G. 2010. [Comparison between several antigens for diagnosis of Anaplasma marginale by ELISA.] Comparação entre diversos antígenos para o diagnóstico de Anaplasma marginale por ELISA. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):37-41. Laboratório de Doenças Parasitárias, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE 52171-900, Brazil. E-mail: carlosanramos@yahoo.com.br Bovine anaplasmosis is a major disease in tropical and subtropical regions of the world by determine economical loss due mortality and productive reduction. The disease is caused by Anaplasma marginale, an intraerythrocytic rickettsia whose control requires, besides an efficient vaccine, the accurate identification of chronically infected cattle. Although the existence of diverse methods of diagnosis of this rickettsia, the serological methods, in particular the enzyme immunosorbent assays (ELISAs), are the most used due to its versatility and practice. However, due to the high number of antigens currently available, an evaluation becomes necessary to define which antigens present the better performance in the diagnosis of anaplasmosis. Sera from cattle positive or negative to A. marginale by PCR, and sera from cattle proceeding from Brazil and Costa Rica, were tested by ELISAs based in recombinant MSP1a, MSP2, and MSP5, a pool of the three recombinant proteins, and initial body lisate antigen (CI). Using sera from A. marginale positive cattle by PCR, the highest sensitivity was shown by CI ELISA. Nevertheless, the highest specificity, with sera from negative cattle by PCR, was shown by recombinants ELISAs. The percentiles of positive cattle from Brazil and Costa Rica were higher with CI ELISA. Reasons for such differences were discussed.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Ramos C.A.N., Araújo F.R., Souza I.I.F., Guedes Jr D.S., Oliveira R.H.M., Farias T.A., Oliveira J.B., Alves L.C. & Faustino M.A.G. 2010. [Comparison between several antigens for diagnosis of Anaplasma marginale by ELISA.] Comparação entre diversos antígenos para o diagnóstico de Anaplasma marginale por ELISA. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):37-41. Laboratório de Doenças Parasitárias, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE 52171-900, Brazil. E-mail: carlosanramos@yahoo.com.br Anaplasmose bovina é uma doença com grande importância nas regiões tropicais e subtropicais do mundo por determinar perdas econômicas devido à mortalidade e redução da produtividade. É causada por Anaplasma marginale, uma riquétsia intraeritrocítica obrigatória cujo controle requer, além de uma vacina eficiente, uma acurada identificação de bovinos cronicamente infectados. Apesar de existirem atualmente diversos métodos de diagnóstico dessa riquétsia, os métodos sorológicos, em particular o ensaio de imunoadsorção enzimática–ELISAs, são os mais utilizados devido à sua versatilidade e praticidade. No entanto, devido ao grande número de antígenos disponíveis, atualmente torna-se necessária uma avaliação para definir quais antígenos apresentam um melhor desempenho no diagnóstico da anaplasmose. Soros de bovinos positivos e negativos para A. marginale por PCR, e soros de animais provenientes do Brasil e Costa Rica, foram testados em ELISAs baseados em MSP1a, MSP2 e MSP5 recombinantes, um pool das três proteínas recombinantes, e antígeno de lisado de corpúsculos iniciais da riquétsia (CI). Utilizando soro de bovinos positivos para A. marginale por PCR, uma maior sensibilidade foi observada no ELISA CI. No entanto, uma maior especificidade, com soro de bovinos negativos a PCR, foi observada com os ELISAs recombinantes. O porcentual de bovinos positivos do Brasil e Costa Rica foi maior com ELISA CI. Razões para essas diferenças são discutidas.


#917 - Genital immunization of heifers with a glycoprotein E-deleted, recombinant bovine herpesvirus 1 strain confers protection upon challenge with a virulent isolate, 30(1):42-50

Abstract in English:

ABSTRACT.- Weiss M., Vogel F.S.F., Martins M., Weiblen R., Roehe P.M., Franco A.C. & Flores E.F. 2010. Genital immunization of heifers with a glycoprotein E-deleted, recombinant bovine herpesvirus 1 strain confers protection upon challenge with a virulent isolate. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):42-50. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: eduardofurtadoflores@gmail.com Venereal infection of seronegative heifers and cows with bovine herpesvirus type 1.2 (BoHV-1.2) frequently results in vulvovaginitis and transient infertility. Parenteral immunization with inactivated or modified live BoHV-1 vaccines often fails in conferring protection upon genital challenge. We herein report an evaluation of the immune response and protection conferred by genital vaccination of heifers with a glycoprotein E-deleted recombinant virus (SV265gE-). A group of six seronegative heifers was vaccinated with SV265gE- (0,2mL containing 106.9TCID50) in the vulva submucosa (group IV); four heifers were vaccinated intramuscularly (group IM, 1mL containing 107.6TCID50) and four heifers remained as non-vaccinated controls. Heifers vaccinated IV developed mild, transient local edema and hyperemia and shed low amounts of virus for a few days after vaccination, yet a sentinel heifer maintained in close contact did not seroconvert. Attempts to reactivate the vaccine virus in two IV vaccinated heifers by intravenous administration of dexamethasone (0.5mg/kg) at day 70 pv failed since no virus shedding, recrudescence of genital signs or seroconversion were observed. At day 70 pv, all vaccinated and control heifers were challenged by genital inoculation of a highly virulent BoHV-1.2 isolate (SV-56/90, 107.1TCID50/animal). After challenge, virus shedding was detected in genital secretions of control animals for 8.2 days (8-9); in the IM group for 6.2 days (4-8 days) and during 5.2 days (5-6 days) in the IV group. Control non-vaccinated heifers developed moderate (2/4) or severe (2/4) vulvovaginitis lasting 9 to 13 days (x: 10.7 days). The disease was characterized by vulvar edema, vulvo-vestibular congestion, vesicles progressing to coalescence and erosions, fibrino-necrotic plaques and fibrinopurulent exudate. IM vaccinated heifers developed mild (1/3) or moderate (3/4) genital lesions, lasting 10 to 12 days (x: 10.7 days); and IV vaccinated heifers developed mild and transient vulvovaginitis (3/4) or mild to moderate genital lesions (1/4). In the IV group, the clinical signs lasted 4 to 8 days (x: 5.5 days). Clinical examination of the animals after challenge revealed that vaccination by both routes conferred some degree of protection, yet IV vaccination was clearly more effective in reducing the severity and duration of clinical disease. Furthermore, IV vaccination reduced the period of virus shedding in comparison with both groups. Taken together, these results demonstrate that SV265gE- is sufficiently attenuated upon IV vaccination in a low-titer dosis, is not readily reactivated after corticosteroid treatment and lastly, and more importantly, confers local protection upon challenge with a high titer of a virulent heterologous BoHV-1 isolate. Therefore, the use of this recombinant for genital immunization may be considered for prevention of BoHV-1-associated genital disease in the field.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Weiss M., Vogel F.S.F., Martins M., Weiblen R., Roehe P.M., Franco A.C. & Flores E.F. 2010. Genital immunization of heifers with a glycoprotein E-deleted, recombinant bovine herpesvirus 1 strain confers protection upon challenge with a virulent isolate. [Imunização genital de bezerras com uma cepa recombinante do herpesvírus bovino tipo 1 defectiva na glicoproteína E confere proteção frente a desafio com um isolado virulento.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):42-50. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: eduardofurtadoflores@gmail.com A infecção genital de novilhas ou vacas soronegativas pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 (BoHV-1.2) pode resultar em vulvovaginite e infertilidade temporária. As vacinas atenuadas ou inativadas administradas pela via parenteral freqüentemente conferem proteção incompleta frente a desafio pela via genital. Este estudo relata uma avaliação da resposta imunológica e proteção conferida pela vacinação genital de bezerras soronegativas com uma cepa recombinante do BoHV-1 defectiva na glicoproteína E (SV265gE-). Um grupo de seis bezerras foi vacinado com a cepa SV265gE- (0,2mL contendo 106,9TCID50) na submucosa da vulva (grupo IV); quatro bezerras foram vacinadas pela via intramuscular (IM; dose 107,6TCID50) e quatro bezerras permaneceram como controles não-vacinadas. As bezerras vacinadas pela via IV apresentaram edema e hiperemia leve e transitório na vulva e excretaram vírus em títulos baixos por alguns dias após a vacinação, porém uma bezerra soronegativa mantida em contato não soroconverteu. Administração de dexametasona pela via intravenosa no dia 70pv (0,5mg/kg) em duas bezerras vacinadas pela via IV não resultou em excreção viral, recrudescência clínica ou soroconversão. No dia 70pv, as bezerras vacinadas e as controle foram desafiadas pela inoculação genital da cepa de BoHV-1.2 altamente virulenta SV-56/90 (107.1TCID50/animal). Após o desafio, excreção viral nas secreções genitais das bezerras controle foi detectada por 8,2 dias (8-9); no grupo IM durante 6,2 dias (4-8 dias) e durante 5,2 dias (5-6) nas bezerras do grupo IN. As bezerras do grupo controle desenvolveram vulvo-vaginite moderada (2/4) a severa (2/4) que duraram entre 9 e 13 dias (x: 10,7 dias). A doença se caracterizou por edema vulvar, congestão vulvo-vestibular, formação de vesículas/pústulas que coalesceram, erosões, placas fibrino-necróticas e exsudato fibrino-purulento. As bezerras do grupo IM desenvolveram lesões genitais leves (1/3) a moderadas (3/4), com duração de 10 a 12 dias (x: 10,7 dias). No grupo IV, as bezerras desenvolveram vulvovaginite leve e transitória (3/4) ou lesões moderadas (1/4), com duração de 4 a 8 dias (x: 5,5 dias). O exame clínico desses animais após o desafio demonstrou que a vacinação, independentemente da via de administração, conferiu proteção e que, a vacinação IV mostrou-se mais efetiva na redução da severidade e duração da doença clínica. A vacinação IV também determinou uma redução significativa no período de excreção viral após desafio, em comparação com os grupos controle e IM. Esses resultados demonstram que a cepa SV265gE- administrada pela via IV confere proteção satisfatória frente a desafio local com um isolado heterólogo de BoHV-1 altamente virulento. Além disso, a cepa vacinal é atenuada para vacinação IV em baixos títulos e não é reativada facilmente após administração de dexametasona. Assim, a utilização da cepa recombinante para imunização genital pode se constituir em alternativa para prevenir a infecção e doença reprodutiva associada com o BoHV-1.


#918 - Meningoencephalitis in sheep caused by Listeria monocytogenes, 30(1):51-56

Abstract in English:

ABSTRACT.- Rissi D.R., Kommers G.D., Marcolongo-Pereira C., Schild A.L. & Barros C.S.L. 2010. [Meningoencephalitis in sheep caused by Listeria monocytogenes.] Meningoencefalite por Listeria monocytogenes em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):51-56. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Seven cases of neurological disease in sheep caused by Listeria monocytogenes in Rio Grande do Sul and Paraná state, southern Brazil are described. The cases occurred between 2000 and 2007 and 12-24-month-old sheep were affected. Overall morbidity and lethality rates were 3.15% and 100%, respectively. Cases occurred in the summer and early spring. When this information was available, affected sheep had not been fed with silage. In three farms there were close contact among affected sheep and other species. Clinical signs were characterized by recumbency (7/7), head tilt (4/7), incoordination (3/7), depression (3/7), circling (2/7), unilateral blindness, wasting, fever, midriasis, paddling, opisthotonus, hind or hind and fore limb paralysis, drooling, and muscle tremors (1/7 each). Clinical evolution varied from 12 hours to three days. Histological findings consisted of predominantly unilateral, micro-abscedative encephalitis with variable degrees of gliosis and degenerative lesions characterized by axonal spheroids and infiltration by Gitter cells. These lesions were observed extending from medulla oblongata to mesencephalon. Listeria monocytogenes antigen was showed by imunohistochemistry in routinely processed sections of brainstem from all seven affected sheep. The diagnostic was based on epidemiological, clinical, and pathological findings and confirmed by immunohistochemistry (IHQ) using polyclonal anti-L. monocytogenes antibody.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Rissi D.R., Kommers G.D., Marcolongo-Pereira C., Schild A.L. & Barros C.S.L. 2010. [Meningoencephalitis in sheep caused by Listeria monocytogenes.] Meningoencefalite por Listeria monocytogenes em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):51-56. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br São descritos sete casos de doença neurológica em ovinos por Listeria monocytogenes no Rio Grande do Sul e Paraná entre 2000 e 2007. Foram afetados ovinos com idades entre 12-24 meses. Os casos ocorreram no verão e início da primavera e os índices gerais de morbidade e letalidade foram de 3,15% e 100%, respectivamente. Quando essa informação estava disponível, nenhum dos ovinos afetados era alimentado com silagem. Em três propriedades havia contato próximo dos ovinos afetados com outras espécies. A evolução do quadro clínico foi de 12 horas a três dias e os sinais clínicos foram caracterizados por decúbito (7/7), desvio da cabeça (4/7), incoordenação (3/7), depressão (3/7), andar em círculos (2/7), cegueira unilateral, emagrecimento progressivo, febre, midríase, movimentos de pedalagem, nistagmo lateral, opistótono, paralisia flácida dos membros pélvicos ou dos quatro membros, salivação excessiva e tremores (1/7 cada). Histologicamente observou-se encefalite com microabscessos, predominantemente unilateral com variáveis graus de gliose e alterações degenerativas como esferóides axonais e infiltração de células Gitter. As lesões se estendiam desde a medula oblonga até o mesencéfalo. Antígenos de Listeria monocytogenes foram detectados por imuno-histoquímica em seções de tronco encefálico de todos os ovinos afetados. O diagnóstico foi realizado com base nos achados epidemiológicos e clinico-patológicos, e confirmado pela imuno-histoquímica (IHQ) utilizando anticorpo policlonal anti-L. monocytogenes.


#919 - Immunogenicity of an inactivated bovine herpesvirus type 5 strain defective in thymidine kinase and glycoprotein E, 30(1):57-62

Abstract in English:

ABSTRACT.- Brum M.C.S., Caron L., Chowdhury S.I., Weiblen R. & Flores E.F. 2010. Immunogenicity of an inactivated bovine herpesvirus type 5 strain defective in thymidine kinase and glycoprotein E. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):57-62. Setor de Virologia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima 1000, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: eduardofurtadoflores@gmail.com The immunogenicity of an inactivated, experimental vaccine based on a bovine herpesvirus type 5 strain defective in thymidine kinase and glycoprotein E (BoHV-5 gE/TKD) was evaluated in cattle and the results were compared with a vaccine containing the parental BoHV-5 strain (SV507/99). To formulate the vaccines, each virus (wildtype SV507/99 and BoHV-5 gE/TKD) was multiplied in cell culture and inactivated with binary ethyleneimine (BEI). Each vaccine dose contained approximately of 107.5 TCID50 of inactivated virus mixed with an oil-based adjuvant (46:54). Forty calves, 6 to 9-months-old, were allocated into two groups of 20 animals each and vaccinated twice (days 0 and 22pv) by the subcutaneous route with either vaccine. Serum samples collected at day 0 and at different intervals after vaccination were tested for virus neutralizing (VN) antibodies against the parental virus and against heterologous BoHV-5 and BoHV-1 isolates. The VN assays demonstrated seroconversion to the respective homologous viruses in all vaccinated animals after the second vaccine dose (mean titers of 17.5 for the wildtype vaccine; 24.1 for the recombinant virus). All animals remained reagents up to day 116 pv, yet showing a gradual reduction in VN titers. Animals from both vaccine groups reacted in similar VN titers to different BoHV-1 and BoHV-5 isolates, yet the magnitude of serological response of both groups was higher against BoHV-5 field isolates. Calves vaccinated with the recombinant virus did not develop antibodies to gE as verified by negative results in a gE-specific ELISA, what would allow serological differentiation from naturally infected animals. Taken together, these results indicate that inactivated antigens of BoHV-5 gE/TK recombinant virus induced an adequate serological response against BoHV-5 and BoHV-1 and thus can be used as an alternative, differential vaccine candidate.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Brum M.C.S., Caron L., Chowdhury S.I., Weiblen R. & Flores E.F. 2010. Immunogenicity of an inactivated bovine herpesvirus type 5 strain defective in thymidine kinase and glycoprotein E. [Imunogenicidade de uma cepa inativada do herpesvírus bovino tipo 5 defectiva na timidina quinase e glicoproteína E.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):57-62. Setor de Virologia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima 1000, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: eduardofurtadoflores@gmail.com A imunogenicidade de vacina experimental inativada, produzida com uma cepa do herpesvírus bovino tipo 5 defectiva nos genes da timidina quinase e glicoproteína E (BoHV-5 gE/TKD) foi avaliada em bovinos e o resultado foi comparado com a resposta induzida pela cepa parental do BoHV-5 (SV507/99). Para a formulação da vacina, cultivos de células infectados com cada um dos vírus (SV507/99 ou BoHV-5 gE/TKD) foram inativados com etilenamina binária. Cada dose de vacina continha aproximadamente 107,5 TCID50 de um dos vírus inativados emulsionado em adjuvante oleoso (46:54). Quarenta bezerros de raças cruzadas, com idade entre seis a nove meses, foram alocados em dois grupos de 20 animais cada e vacinados duas vezes (dia 0 e 22 pv) pela via subcutânea com uma das vacinas. Amostras de soro foram coletadas no dia 0 e a vários intervalos após vacinação para a pesquisa de anticorpos neutralizantes frente ao vírus homólogo ou frente a isolados de BoHV-5 e BoHV-1. Os testes de soroneutralização (SN) demonstraram que todos os animais soroconverteram após a segunda dose da vacina (títulos médios de 17,5 para o grupo SV507/99; 24,1 para o grupo BoHV-5 gE/TKD). Todos os animais mantiveram níveis de anticorpos neutralizantes até o dia 116 pv, no entanto foi observada uma redução gradual no títulos. A sorologia cruzada com amostras heterólogas do BoHV-5 e BoHV-1 indicou que ambos os grupos vacinais reagiram em níveis similares frente ao mesmo vírus, no entanto a magnitude da resposta sorológica foi maior frente a amostras de BoHV-5. Os animais vacinados com a cepa recombinante não desenvolveram anticorpos contra a gE detectáveis por um ELISA específico, o que permitiria a sua diferenciação sorológica de animais infectados naturalmente. Esses resultados demonstram que a vacina contendo antígenos inativados do vírus recombinante BoHV-5 gE/TKD induziu resposta sorológica em níveis satisfatórios, constituindo-se, assim, em alternativa a cepa vacinal diferencial.


#920 - Acute and chronic nervous signs in cattle associated with Phalaris angusta poisoning in Argentina, 30(1):63-66

Abstract in English:

ABSTRACT.- Cantón G., Campero C., Villa M. & Odriozola E. 2010. Acute and chronic nervous signs in cattle associated with Phalaris angusta poisoning in Argentina. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):63-66. INTA EEA Balcarce, CC 276, (7620) Balcarce, Argentina. E-mail: gcanton@balcarce.inta.gov.ar Phalaris angusta is a South American natural grass that produces poisoning in sheep and cattle in Argentina and Brazil. Phalaris spp. can produce unrelated forms of poisoning in ruminants, acute and chronic syndromes. The objective of this paper was to describe an outbreak of acute and chronic Phalaris nervous syndrome in 53 of 980 fattening steers and heifers in a farm of Buenos Aires province. On September of 2006 the animals developed nervous signs and died after 3-5 days. The herd was removed to a phalaris-free pasture. Three months later (on December) 15 new clinical cases developed in the herd. Necropsy performed in one affected calf showed neither grossly nor microscopic changes. Microscopically, there were no major alterations in tissues. Nervous signs had been described in some field cases where neither pigment deposition nor axonal degeneration could be detected. Clinical findings displayed by affected cattle after consumption of Phalaris angusta pastures resemble those observed by other authors in Phalaris staggers. This is the first report in Argentina where both syndromes were seen in the same herd.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Cantón G., Campero C., Villa M. & Odriozola E. 2010. Acute and chronic nervous signs in cattle associated with Phalaris angusta poisoning in Argentina. [Sinais nervosos agudos e crônicos em bovinos na Argentina associados à intoxicação por Phalaris angusta.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):63-66. INTA EEA Balcarce, CC 276, (7620) Balcarce, Argentina. E-mail: gcanton@balcarce.inta.gov.ar Phalaris angusta é uma gramínea originária da América do Sul, que causa intoxicação em ovinos e bovinos na Argentina e Brasil. A intoxicação pode ocasionar quadros nervosos agudos ou crônicos, independentes um do outro. O objetivo deste trabalho é descrever ambos os quadros (agudo e crônico) da intoxicação por Phalaris em um rebanho de 980 garrotes em engorda na província de Buenos Aires. Em setembro de 2006, 53 animais desenvolveram sinais nervosos e morreram após um curso clínico de 3-5 dias. O rebanho foi trocado para uma pastagem sem Phalaris. Em dezembro, alguns animais apresentaram diarréia, depressão e perda progressiva de peso. Quando eram forçados a se movimentar, os sinais progrediam para incoordenação dos membros torácicos, impossibilidade de se manter em pé e decúbito lateral. Havia perda de peso e os animais morriam após um curso clínico de 5-7 dias. Não foram observadas lesões macroscópicas nem histológicas nos animais com as duas formas da doença. Os sinais clínicos observados são semelhantes aos observados em outros surtos de intoxicação aguda ou crônica por Phalaris angusta.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV