Resultado da pesquisa (2715)

Termo utilizado na pesquisa A.

#1671 - Macromolecules intestinal absorption period of goat kids after bovine colostrum intake, 32(8):794-802

Abstract in English:

ABSTRACT.- Yanaka R., Camargo D.G., Bovino F., Santos W.A., Dócusse M.R., Cavassano B.S. & Feitosa F.L.F. 2012. [Macromolecules intestinal absorption period of goat kids after bovine colostrum intake.] Período de absorção intestinal de macromoléculas em cabritos recém-nascidos após a ingestão de colostro bovino. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(8):794-802. Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista, Campus de Araçatuba, Rua Clóvis Pestana 793, Araçatuba, SP 16050-680, Brazil. E-mail: leydsonf@fmva.unesp.br After birth goat kids are dependent of colostrum immunoglobulins due to placental characteristics that don’t allow macromolecules passage from dam’s circulation. According to literature goat kids have colostrum immunoglobulin absorption capability for up to four days. Many physiological aspects of other species have been accepted and used for goats, but those related to passive immunity transference needs more investigation. The goals of the present study was to determine the period of macromolecules passage through gut wall to circulation until 36 hours postpartum and verify the duration of protective humoral immunity transferred by the ingestion of bovine and caprine colostrum. Sixty newborn goat kids were allocated into six treatment groups: T 0 (n=25), non-restricted natural ingestion of goat colostrum; T 1 (n=7), bovine colostrum from birth to two hours postpartum; T 2 (n=7), bovine colostrum ingestion between four to six hours after birth; T 3 (n=7), milk intake until the first eight hours and bovine colostrum administration between 10 to 12 hours postpartum; T 4 (n=7), milk ingestion for the first 18 hours and bovine colostrum ingestion between 22 and 24 hours after birth; T 5 (n=7), milk administration until 30 hours and bovine colostrum intake between 34 to 36 hours postpartum. The total protein (TP), gammaglobulin, immunoglobulin G (IgG) and gamma-glutamyltransferase (GGT) serum concentrations were determined. At birth all neonates presented lower values of the variables, with significant increase of TP and gammaglobulin at two days in groups T 0, T 1 and T 2, IgG and GGT increased in all groups. The treatments T 3, T 4 and T 5 were considered to induce failure of immunity passive transfer. The absorption of macromolecules by kid’s intestinal tract occurred until 36 hours postpartum, with better effectiveness until 12 hours. Antibody levels persist up to 75 days after bovine colostrum intake, but at this time their low concentrations doesn’t provide adequate protection.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Yanaka R., Camargo D.G., Bovino F., Santos W.A., Dócusse M.R., Cavassano B.S. & Feitosa F.L.F. 2012. [Macromolecules intestinal absorption period of goat kids after bovine colostrum intake.] Período de absorção intestinal de macromoléculas em cabritos recém-nascidos após a ingestão de colostro bovino. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(8):794-802. Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista, Campus de Araçatuba, Rua Clóvis Pestana 793, Araçatuba, SP 16050-680, Brazil. E-mail: leydsonf@fmva.unesp.br Após o nascimento, os cabritos são dependentes das imunoglobulinas colostrais devido às características placentárias que não permitem a passagem de macromoléculas da circulação materna. De acordo com a literatura, os cabritos possuem capacidade absortiva por até quatro dias. Muitos aspectos fisiológicos de outras espécies são aceitos e utilizados para caprinos, mas aqueles relacionados à transferência de imunidade passiva precisam de investigação. Os objetivos do presente estudo foram determinar o período de passagem de macromoléculas da mucosa intestinal para a circulação e a duração da proteção humoral transferida passivamente pela ingestão de colostro bovino e caprino. Sessenta cabritos recém-nascidos foram distribuídos em seis tratamentos: T 0 (n=25), ingestão natural de colostro caprino à vontade; T 1 (n=7), colostro bovino entre o nascimento e duas horas pós-parto; T 2 (n=7), ingestão de colostro bovino entre quatro e seis horas pós-nascimento; T 3 (n=7), leite nas primeiras oito horas e colostro bovino entre 10 e 12 horas pós-parto; T 4 (n=7), ingestão de leite até 18 horas e colostro bovino entre 22 e 24 horas pós-nascimento; T 5 (n=7), leite até 30 horas e ingestão de colostro bovino entre 34 e 36 horas pós-parto. Determinaram-se as concentrações séricas de proteína total (PT), gamaglobulina, imunoglobulina G (IgG) e a atividade sérica de gama glutamiltransferase (GGT). Ao nascimento, todos os neonatos tiveram valores mais baixos das variáveis, com aumento significativo da PT e gamaglobulina, após dois dias, nos grupos T 0, T 1 e T 2; a IgG e GGT aumentaram em todos os grupos. Os tratamentos T 3, T 4 e T 5 foram considerados como indutores de falha de transferência de imunidade passiva. A absorção de macromoléculas pelo trato intestinal dos cabritos ocorreu até 36 horas pós-parto, sendo mais efetiva até 12 horas. Os níveis de anticorpos persistiram até 75 dias após a ingestão de colostro bovino, porém, com concentrações inadequadas.


#1672 - Kidney of Minke Whale (Baleanoptera acutorostrata): Architecture and structure, 32(8):807-811

Abstract in English:

ABSTRACT.- Sarmento C.A.P., Ferreira A.O., Rodrigues E.A.F., Lesnau G.G., Rici R.E.G., Abreu D.K., Biasi C. & Miglino M.A. 2012. [Kidney of Minke Whale (Baleanoptera acutorostrata): Architecture and structure.] Rins de Baleia Minke (Baleanoptera acutorostrata): arquitetura e estrutura. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(8):807-811. Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: sarmento@usp.br Among marine mammals, whale is one of the most attention-arousing animals, especially concerning its urinary tract. This system follows the pattern of mammals with regard to its constitution, however, it differs in renal morphology and number of lobes, which, in turn, form complete reniculi, agglutinated in hundreds. This structure is supported by fibrous connective tissue, but highly capable of maintaining electrolyte balance. Six pairs of kidneys of Minke whale (Balaenoptera acutorostrata), collected in 1982, in Cabedelo, Paraiba, Brazil, in the last fishing allowed, were dissected. These kidneys were preserved in 10% formaldehyde and they presented a very large histologic layer of collagen surrounding the medullary wall. The urinary collecting duct form papillary glasses, that reach a single collecting center which discharges in the ureter. It was found that the kidney of Minke whale has a lobe characteristic, with, on average, 700 reniculi; each reniculus has anatomical and functional characteristics of a unipyramidal kidney, with an inner layer (medulla), and an outer layer (cortex), and independent irrigation, with formation of individually arcuate arteries, as observed in unipyramidal terrestrial mammals. However, the set gathering all these reniculi constitutes, in the end, a multilobular and polipyramidal kidney, contrary to the morphology of most terrestrial mammals. It was not possible to distinguish the renicular cortex structures of the Minke whale in the level of light microscopy. Through scanning electron microscopy, it was possible to visualize a cortical layer located between two fibrous capsules. This joint, in turn, consists of connective tissue, which, along with a layer of collagen and elastic fibers, separates the cortex from the medulla; the kidney glomeruli were visualized, completely taken by the glomerular vessels and arranged into several layers. One notices that the glomerular cavity is almost a virtual space into which the glomerular filtrate is drained, and it does not present a globular shape. Vascularization is increased in the medullary region. The difference between the kidneys of terrestrial and marine mammals consists in the arrangement of morphological components, favoring the organ’s physiology.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Sarmento C.A.P., Ferreira A.O., Rodrigues E.A.F., Lesnau G.G., Rici R.E.G., Abreu D.K., Biasi C. & Miglino M.A. 2012. [Kidney of Minke Whale (Baleanoptera acutorostrata): Architecture and structure.] Rins de Baleia Minke (Baleanoptera acutorostrata): arquitetura e estrutura. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(8):807-811. Departamento de Cirurgia, Setor de Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: sarmento@usp.br Entre os mamíferos marinhos, a baleia é um dos animais que mais desperta atenção, especialmente no atinente ao seu sistema urinário. Este sistema segue o padrão entre os mamíferos quanto a sua constituição, entretanto, difere na morfologia renal, em número de lobos, que por sua vez, forma renículos completos, aglutinados às centenas. Esta estrutura é sustentada por tecido conjuntivo fibroso, mas altamente capaz de manter o equilíbrio hidroeletrolítico. Foram dissecados 6 pares de rins de baleia Minke (Balaenoptera acutorostrata), colhidos em 1982, Cabedelo, Estado da Paraíba, Brasil, na última pesca autorizada. Estes rins estavam conservados em formol 10% e apresentaram uma camada histológica de colágeno muito grande circundando a parede medular. O duto coletor urinário forma cálices papilares, desembocando num único centro coletor que desemboca no ureter. Verificou-se que o rim da baleia Minke apresenta característica lobulada possuindo em média 700 renículos, cada renículo possui características anatômicas e funcionais de um rim unipiramidal, com uma camada interna (medula), e uma camada externa (córtex), e irrigação independente, com formação das artérias arqueadas individualmente, como observadas em mamíferos terrestres unipiramidais. Entretanto, o conjunto destes renículos constitui ao final um rim multilobular e polipiramidal, contrariando a morfologia da maioria dos mamíferos terrestres. Não foi possível distinguir ao nível de microscopia de luz as estruturas do córtex renicular da baleia Minke. Na microscopia eletrônica de varredura foi possível visualizar uma camada cortical que fica localizada entre duas cápsulas fibrosas. Esta junção por sua vez é feita por tecido conjuntivo o qual juntamente com uma camada de colágeno e fibras elásticas, separa o córtex da medula , foram visualizados os glomérulos renais, completamente tomados pelos vasos glomerulares e dispostos em várias camadas. Percebe-se que a cavidade glomerular é praticamente um espaço virtual para onde o filtrado glomerular é drenado, não apresentando o formato globular. A vascularização intensifica-se ao chegar à região medular. A diferença entre rins de mamíferos terrestres e marinhos está na disposição dos componentes morfológicos, favorecendo a fisiologia do órgão.


#1673 - Goniometric evaluation of both forelimbs and hind limbs in sheep of two different ages, 32(8):812-816

Abstract in English:

ABSTRACT.- Conceição R.T., Rahal S.C., Agostinho F.S., Teixeira C.R., Araújo F.A.P. & Monteiro F.O.B. 2012. [Goniometric evaluation of both forelimbs and hind limbs in sheep of two different ages.] Goniometria dos membros torácicos e pélvicos de ovinos com duas faixas etárias. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(8):812-816. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, Distrito de Rubião Junior s/n, Botucatu, SP 18600-970, Brazil. E-mail: sheilacr@fmvz.unesp.br The purpose of this study was to compare goniometric values for forelimb and hind limbs in clinically healthy Santa Ines sheep with two ages (young and adult). Thirty female Santa Ines sheep were separated into two groups of 15 animals each: Group 1 with 6 to 12-month-old sheep (classified as young), and Group 2 with 3 to 6-year-old sheep (classified as adult). Maximum flexion, maximum extension, and range of motion (ROM) of the shoulder, elbow, carpal, hip, stifle, and tarsal joints, in the right and left limbs were measured with a standard transparent plastic goniometer. The measurements were performed in triplicate by two independent investigators with the sheep in a standing position. There was no statistically significant difference between the right and left sides, between investigators or between groups. In conclusion, in clinically healthy sheep the goniometric values were not influenced by age.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Conceição R.T., Rahal S.C., Agostinho F.S., Teixeira C.R., Araújo F.A.P. & Monteiro F.O.B. 2012. [Goniometric evaluation of both forelimbs and hind limbs in sheep of two different ages.] Goniometria dos membros torácicos e pélvicos de ovinos com duas faixas etárias. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(8):812-816. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, Distrito de Rubião Junior s/n, Botucatu, SP 18600-970, Brazil. E-mail: sheilacr@fmvz.unesp.br O trabalho teve por objetivo comparar os valores goniométricos das articulações dos membros torácicos e pélvicos em ovinos da raça Santa Inês em duas faixas etárias (jovens e adultos). Foram utilizados 30 ovinos hígidos, fêmeas, divididos em dois grupos: Grupo 1 com 15 animais jovens (idade entre 6 e 12 meses), Grupo 2 com 15 animais adultos (entre 3 e 6 anos). Foram aferidas a máxima flexão, a máxima extensão e calculou-se a amplitude de movimento das articulações, direita e esquerda, dos membros torácicos (ombro, cotovelo e carpo) e pélvicos (coxofemoral, joelho e tarso), com o emprego de um goniômetro universal de plástico. Cada articulação foi aferida em triplicata por dois avaliadores com o animal em estação. Não foram detectadas diferenças estatísticas entre as médias em ambos os lados, entre os avaliadores ou entre os grupos. Foi possível assim concluir que, em ovinos hígidos, os valores goniométricos não foram influenciados pela idade.


#1674 - Use of Leptospira spp. strains isolated in Brazil in the microscopic agglutination test applied to diagnosis of leptospirosis in cattle herds in eight brazilian states, 32(7);601-606

Abstract in English:

ABSTRACT.- Sarmento A.M.C., Azevedo S.S., Morais Z.M., Souza G.O., Oliveira F.C.S., Gonçales A.P., Miraglia F. & Vasconcellos S.A. 2012. [Use of Leptospira spp. strains isolated in Brazil in the microscopic agglutination test applied to diagnosis of leptospirosis in cattle herds in eight brazilian states.] Emprego de estirpes Leptospira spp. isoladas no Brasil na microtécnica de soroaglutinação microscópica aplicada ao diagnóstico da leptospirose em rebanhos bovinos de oito estados brasileiros. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7);601-606. Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: savasco@usp.br The aim of this study was to investigate the adequacy of the use of autochthonous strains of leptospires isolated in Brazil, added to antigen collection of the microscopic agglutination test (MAT) applied to the diagnosis of bovine leptospirosis. By means of non-probability sampling, 109 farms and 9,820 cattle, females at reproductive age were chosen from 85 municipalities in the states of Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina and São Paulo. Among the 9,820 examined animals, 5,806 (59.12%) were reactants at MAT for at least one serovar using the 23 reference serovars. Employing the collection of reference serovars and the ten autochthonous strains, 6,400 (65.24%) reactants and significant difference (p=0.001) was found. The most probable serovars identified by the collection of reference antigens were Hardjo (43.03%), Shermani (20%), Wolfi (9.96%), Grippothyphosa (5.42%) and Pomona (4.28%). With the collection amplified with the ten strains isolated in Brazil, the most probable serovars were Hardjo (31%), Guaricura-M4/84 (22.50%), Shermani (15.43%), Wolffi (4.76%), Grippothyphosa (3.71%) and Autumnalis (3.24%). The serovar Guaricura, strain M4/84, isolated from bovines and buffaloes in the State of São Paulo, was ranked as one of the three most probable serovars in the states of Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais and São Paulo. The addition of autochthonous strains to the MAT antigen collection provided the confirmation of the diagnosis of leptospirosis in 594 cattle (6%) which have been classified as non-reactants by the reference collection (p=0.001).

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Sarmento A.M.C., Azevedo S.S., Morais Z.M., Souza G.O., Oliveira F.C.S., Gonçales A.P., Miraglia F. & Vasconcellos S.A. 2012. [Use of Leptospira spp. strains isolated in Brazil in the microscopic agglutination test applied to diagnosis of leptospirosis in cattle herds in eight brazilian states.] Emprego de estirpes Leptospira spp. isoladas no Brasil na microtécnica de soroaglutinação microscópica aplicada ao diagnóstico da leptospirose em rebanhos bovinos de oito estados brasileiros. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7);601-606. Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: savasco@usp.br O objetivo do presente trabalho foi investigar a conveniência do emprego de estirpes de leptospiras autóctones isoladas no Brasil, na coleção de antígenos da microtécnica de soroaglutinação microscópica (SAM) aplicada a leptospirose. Foram amostradas por conveniência 109 propriedades e 9820 bovinos, fêmeas em idade reprodutiva, distribuídos em 85 municípios, dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Dos 9820 animais examinados, 5806 (59,12%) foram reagentes na SAM para pelo menos um sorovar com a coleção de 23 sorovares de referência. Com a coleção de antígenos de referência e dez estirpes autóctones houve 6400 (65,17%) reagentes, com diferença significativa entre as proporções (p=0,001). Os sorovares mais prováveis identificados com a coleção de antígenos de referência foram Hardjo (43,03%), Shermani (20 %), Wolffi (9,96%), Grippothyphosa (5,42%) e Pomona (4,28%). Com a coleção ampliada por dez estirpes isoladas no Brasil, os sorovares mais prováveis foram Hardjo (31,00%), Guaricura-M4/84 (22,50%), Shermani (15,43%), Wolffi (4,76%), Grippothyphosa (3,71%) e Autumnalis (3,24%). O sorovar Guaricura, estirpe M4/84, isolada de bovinos e búfalos no Estado de São Paulo, despontou como um dos três sorovares mais freqüentes nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. A introdução de estirpes autóctones na coleção de antígenos da SAM propiciou a confirmação do diagnóstico de leptospirose em 594 animais (6,00%) classificados como não reagentes pela coleção de referência (p=0,001).


#1675 - Production and characterization of monoclonal antibodies against Campylobacter fetus subsp. venerealis, 32(7)640-644

Abstract in English:

ABSTRACT.- Alves T.M., Heneine L.G.D., Araújo B.S., Silva L.M., Campos P.C., Hermogenes M.S. & Lage A.P. 2012 Production and characterization of monoclonal antibodies against Campylobacter fetus subsp. venerealis. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7)640-644. Laboratório de Bacteriologia Aplicada, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais. Av. Antônio Carlos 6627, Cx. Postal 567, Belo Horizonte, MG 30123-970, Brazil. E-mail: alage@vet.ufmg.br. Myeloma cells Sp2/0-Ag14 and spleen cells from BALB/c mouse immunized with sonicated Campylobacter fetus subsp. venerealis NCTC 10354 were fused with polyethylene glycol (PEG) for the selection of clones producing antibodies. Clones were obtained by limiting dilution and screened for the production of specific antibodies to C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354 by indirect ELISA and western blot against a panel of bacteria: C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354, C. fetus subsp fetus ADRI 1812, C. sputorum biovar sputorum LMG 6647, C. lari NCTC 11352, and Arcobacter skirrowii LMG 6621 for the ELISA and C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354 and C. sputorum biovar sputorum LMG 6647 for the western blotting. Fifteen clones producing monoclonal antibodies (MAbs) anti-C. fetus subsp. venerealis of the IgM (1) and IgG (14) classes were further screened for species-specificity. Four clones of the 15 obtained were producers of species-specific monoclonal antibodies (MAbs): two were specific for C. fetus subsp. venerealis and two were specific for C. fetus subsp. fetus. None of the clones were reactive against C. sputorum biovar sputorum LMG 6647. All clones recognized a protein with molecular mass of approximately 148 kDa from lysed C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Alves T.M., Heneine L.G.D., Araújo B.S., Silva L.M., Campos P.C., Hermogenes M.S. & Lage A.P. 2012 Production and characterization of monoclonal antibodies against Campylobacter fetus subsp. venerealis. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7)640-644. Laboratório de Bacteriologia Aplicada, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais. Av. Antônio Carlos 6627, Cx. Postal 567, Belo Horizonte, MG 30123-970, Brazil. E-mail: alage@vet.ufmg.br. Para a produção de anticorpos monoclonais contra Campylobacter fetus subsp. venerealis foram utilizadas as linhagens de células de mieloma Sp2/0-Ag14 e células de baço de camundongos BALB/c imunizados com sonicado de C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354. A detecção dos anticorpos monoclonais foi realizada por ELISA indireto utilizando antígeno sonicado de C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354. A clonagem foi realizada por diluição limitante e os clones foram caracterizados por ELISA indireto utilizando um painel de bactérias escolhidas em função da prevalência e habitats: C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354, C. fetus subsp. fetus ADRI 1812, C. sputorum biovar sputorum LMG 6647, C. lari NCTC 11352 e Arcobacter skirrowii LMG 6621; e no “western blotting” utilizando antígenos sonicados de C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354 e C. sputorum biovar sputorum LMG 6647. Foram obtidos 15 clones produtores de anticorpos anti- C. fetus subsp. venerealis das classes IgM (1) e IgG (14). Quatro clones dentre os 15 clones obtidos foram produtores de anticorpos monoclonais espécie-específicos: dois clones reagiram com maior especificidade contra C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354 e dois clones reagiram com maior especificidade contra C. fetus subsp. fetus ADRI 1812. Nenhum dos clones reagiu contra C. sputorum biovar sputorum LMG 6647, comprovando a especificidade dos anticorpos monoclonais testados. Todos os clones reconheceram uma proteína de massa molecular de aproximadamente 148 kDa no sonicado de C. fetus subsp. venerealis NCTC 10354.


#1676 - Vitamin D poisoning in animals, 32(7):573-594

Abstract in English:

ABSTRACT.- Peixoto P.V., Klem M.A.P., França T.N. & Nogueira V.A. 2012. [Vitamin D poisoning in animals.] Hipervitaminose D em animais. Pesquisa Veterinária Brasileira. 32(7):573-594. Curso de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ 23890-000, Brazil. E-mail: vivianmedvet@yahoo.com.br Through revision of the literature, data are presented about vitamin D metabolism and the toxicological, clinical, biochemical, macro and microscopic, ultrastructural, immunhistochemical and radiographic aspects in animals of different species poisoned natural and experimentally by the vitamin. We aimed to show the existence of many lacunae in the knowledge of physiological and pathological tissue mineralization, especially regarding the hormonal metabolism of vitamin D, and to alert for risk of the poisoning.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Peixoto P.V., Klem M.A.P., França T.N. & Nogueira V.A. 2012. [Vitamin D poisoning in animals.] Hipervitaminose D em animais. Pesquisa Veterinária Brasileira. 32(7):573-594. Curso de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ 23890-000, Brazil. E-mail: vivianmedvet@yahoo.com.br Por meio de revisão da literatura, são apresentados dados referentes ao metabolismo da vitamina D, bem como aos principais aspectos toxicológicos, clínicos, bioquímicos, macroscópicos, microscópicos, ultraestruturais, imuno-histoquímicos e radiográficos de animais intoxicados natural e experimentalmente por essa vitamina, em diferentes espécies. Este estudo objetiva demonstrar a existência de muitas lacunas no conhecimento sobre mineralização fisiológica e patológica, em especial na mediação hormonal do fenômeno, bem como alertar para os riscos de ocorrência dessa intoxicação.


#1677 - Equine experimental thrombophlebitis: Clinical, ultrasonographic and venographic evaluation, 32(7):595-600

Abstract in English:

ABSTRACT.- Hussni C.A., Barbosa R.G., Borghesan A.C., Rollo H.A., Alves A.L.G., Watanabe M.J., Machado V.M.V. & Cerqueira N.F. 2012. [Equine experimental thrombophlebitis: Clinical, ultrasonographic and venographic evaluation.] Aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos da tromboflebite jugular experimental em equinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):595-600. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Rubião Jr s/n, Botucatu, SP 18618970, Brazil. E-mail: cahussni@fmvz.unesp.br Jugular thrombophlebitis is a common complication of disease processes associated with repeated venipuncture, injection of irritant solutions, and the use of indwelling catheters, especially with bacterial contamination. Bilateral thrombophlebitis may result in edema of the soft tissues of the head, reduction of athletic performance and even death of the animal. This disease, although common in horses, is not much known regarding its evolution and treatment. The aim of this study was to evaluate the clinical and structural changes of experimentally induced jugular thrombophlebitis in horses, through clinical examination, ultrasound and venography of the thrombus and the vessel, verifying the possibility of thrombus recanalization and compensatory produced blood flow. The jugular thrombophlebitis was induced unilaterally into 5 horses, monitored by clinical (general, regional and local) and ultrassonographycs exams. Venographs were made at pre-induction, induction and every 6 days after induction of thrombophlebitis, in order to observe recanalization of the occlusive thrombus and presence of blood vessels in the drainage allowance. Occurrence of moderate edema was observed in the parotid, masseter and supra orbital regions, and mild edema in the submandibular region. The jugular engorgement of the cranial region of induction persisted throughout the period of evaluation. The caudal portion to the thrombophlebitis showed engorgement with compression on the vein at the thorax entrance since the first day after induction. The ultrasound examinations showed total occlusive thrombus formation of 3 animals, partial recirculating flow in the jugular vein in 2 animals, and collateral blood vessels from the cranial obstruction to the caudal portion. The venography revealed normal linear blood flow in the preoperative and occlusive thrombus with contrast directed filling of the vessels to the compensatory portion caudal to the vein occlusion or cranial to the thrombus in the postoperative moments. After vein resection of the segment containing the thrombus, the cephalic edema was less intense than after the induction of the thrombophlebtits. The ultrassonography and venography post resection showed vascularity increase in this region. It was concluded that there is recanalization with endothelialization and vascular compensation made by pre-existing vessels necessary for drainage.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Hussni C.A., Barbosa R.G., Borghesan A.C., Rollo H.A., Alves A.L.G., Watanabe M.J., Machado V.M.V. & Cerqueira N.F. 2012. [Equine experimental thrombophlebitis: Clinical, ultrasonographic and venographic evaluation.] Aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos da tromboflebite jugular experimental em equinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):595-600. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Rubião Jr s/n, Botucatu, SP 18618970, Brazil. E-mail: cahussni@fmvz.unesp.br A tromboflebite jugular ocorre frequentemente em equinos, decorrendo geralmente de processos mórbidos associados à iatrogenia, podendo levar a perda de função, edema cefálico, diminuição do desempenho atlético e ainda causar o óbito. Esta enfermidade nos equinos apesar de frequente é pouco conhecida quanto à sua evolução e tratamentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da tromboflebite jugular experimental em equinos, quanto às alterações clínicas e estruturais envolvidas na enfermidade, observando-se os aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos no contexto do trombo e do vaso, quanto à possibilidade de recanalização do trombo produzido e da vascularização compensatória. A tromboflebite da veia jugular foi induzida, unilateralmente, em 05 equinos nos quais previamente à indução da tromboflebite e diariamente após foram observadas manifestações clínicas e realizados exames ultra-sonográficos. Venografias foram feitas nos momentos pré-indução, na indução e a cada seis dias após a indução da tromboflebite, verificando-se a recanalização do trombo oclusivo e a presença de vasos na drenagem sanguínea compensatória. Observou-se a ocorrência de edema moderado das regiões parotídea, massetérica e supra-orbitária e discreto edema submandibular que reduziram até o 6˚ dia, permanecendo apenas discreto aumento parotídeo. O ingurgitamento da jugular cranial a região da indução permaneceu durante todo o período de avaliação. A porção caudal à tromboflebite mostrou ingurgitamento frente ao garrote na entrada do tórax desde o primeiro dia após a indução. Os exames ultra-sonográficos mostraram formação de trombo oclusivo total durante todo o período de observação em 3 animais e o restabelecimento parcial do fluxo na jugular em 2 animais e a presença de vasos colaterais conduzindo o sangue da porção cranial para a porção caudal à obstrução. As venografias revelaram fluxo sanguíneo “linear” normal no momento pré-operatório, constatando nos momentos pós-operatórios a presença oclusiva do trombo, com o contraste preenchendo os vasos tributários compensatórios direcionados à porção caudal à oclusão da veia ou ainda estagnado cranialmente ao trombo. Conclui-se que a trombose oclusiva na tromboflebite jugular experimental e unilateral sofre recanalização e compensação vascular por vasos tributários de drenagem, com redução gradativa dos sinais decorrentes da estase sanguínea de retorno, especificamente as regiões cefálicas com edema. Estudos envolvendo a tromboflebite jugular nos equinos devem evoluir nos aspectos experimental e clínico.


#1678 - Experimental aflatoxin poisoning in calves, 32(7):607-618

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pierezan F., Oliveira Filho J.C., Carmo P.M., Aires A.R., Souza T.M., Mallmann C.A. & Barros C.S.L. 2012. [Experimental aflatoxin poisoning in calves.] Intoxicação experimental por aflatoxina em bezerros. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):607-618. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Two experiments were performed in order to determine the toxic effects of varying doses of aflatoxins in calves. Clinical, productive and pathologic aspects of affected calves were considered. In the first experiment, nine 2 to 4-month-old calves Holstein Friesian calves were fed, for two months, daily amounts corresponding to 1.5% of their body weight of a ration containing 500±100 ppb of aflatoxins. Three calves of similar age and weight were used as controls and, except for being a ration free of aflatoxins, were kept in the same condition as the treated calves. In the second experiment, three 4-5-month old Holstein Friesian calves, were orally fed daily small parcels of a concentrate of aflatoxins diluted in 500 ml of water corresponding to 1,250, 2,500 e 5,000 ppb of B1 aflatoxin (AFB1). A male 4-month-old Holstein Friesian calf was used as control. During all the experimental period of the first experiment, the weight gain of the calves receiving AFB1 was equivalent to that of the control group. In the first experiment no differences were observed between treated and control calves when the values of serum activity of aspartate transaminase (AST), serum albumin (SA), total serum protein (TP), and PVC, determined weekly, were compared. However there was a significant difference between treated and control groups in the serum activities of alkaline phosphatase (AP) and gamma glutamyl transferase when the serum sampled on the 63th day of the experiment was considered. During the whole experimental period and up to three weeks after the final of the experiment, no clinical signs or histopathological changes associated with the consumption of aflatoxins were observed in any of the calves of the first experiment. In the second experiment, clinical signs observed in three treated calves included loss of appetite, decrease in weight gain, and loss of weight. Jaundice, intermittent diarrhea, tenesmus and apathy were only observed in the calf receiving 5,000 ppb of AFB1. Due to these clinical signs the calf was euthanized. Increased activity of AF and GGT were observed in all the calves of the treated group during most part of the experimental period. A marked drop in the serum levels of SA was observed in the serum sampled on the 49º day of the experiment in the calf receiving the largest dose of aflatoxin. No changes were observed regarding PCV, TP, total bilirubin, direct bilirubin and in the serum activity of AST in any of the calves of the second experiment. Histopathological changes in intoxicated calves included bile duct proliferation, cytoplasmic vacuolar hepatocelular degeneration consistent with hepatocelular deposit of lipids, periportal to bridging fibrosis, megalocytosis, subendothelial edema and fibrosis in terminal hepatic veins. Necropsy findings in the euthanatized calf which receive de largest doses of AFB1 included slight enlargement of the liver which was firm and diffusely light-yellow, mild ascites, and edema of the mesentery and of abomasal folds. Data stemmed from these two experiments allow to conclude that AFB1 doses of 500±100 in the ration do not cause pathologic changes or decrease in productivity in calves kept in experimental conditions, but can be associated to minimal serum biochemistry; while AFB1 doses of 1.250, 2.500 e 5.000 ppb in the ration cause chronic hepatic disease in calves in kept in experimental conditions.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pierezan F., Oliveira Filho J.C., Carmo P.M., Aires A.R., Souza T.M., Mallmann C.A. & Barros C.S.L. 2012. [Experimental aflatoxin poisoning in calves.] Intoxicação experimental por aflatoxina em bezerros. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):607-618. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br Foram realizados dois experimentos para determinar os efeitos tóxicos de diferentes doses de aflatoxinas em bezerros, considerando-se aspectos clínicos, produtivos e patológicos. No primeiro experimento, nove bezerros, Holandês, com 2-4 meses de idade, receberam ração contendo 500±100 ppb de aflatoxina, na quantidade equivalente a 1,5% do peso vivo/dia, durante dois meses. Três bezerros de idade e peso semelhantes foram usados como controle e, exceto por terem recebido ração livre de aflatoxinas, foram mantidos nas mesmas condições. No segundo experimento, três bezerros, Holandês, com 4-5 meses de idade, receberam, por via oral, pequenas porções diárias de um concentrado de aflatoxinas, diluídas em 500ml de água, correspondendo a doses de 1.250, 2.500 e 5.000 ppb de aflatoxina B1 (AFB1). Um bezerro, Holandês, 4 meses, macho, foi usado como controle. No primeiro experimento, o ganho de peso dos bezerros recebendo AFB1 foi equivalente ao do grupo controle durante todo período experimental. Nesse experimento não foram observadas alterações na atividade sérica da enzima aspartato transaminase (AST), nos níveis da albumina sérica (AS), da proteína total (PT) e no hematócrito, quando comparados os resultados semanais do grupo tratamento e controle. No entanto, observou-se diferença significativa nas atividades séricas das enzimas fosfatase alcalina (FA) e gama glutamil transferase (GGT) entre o grupo tratamento e o grupo controle, na coleta do 63º dia do experimento. Durante o período experimental, e três semanas após o término desse período, não foram observados sinais clínicos e alterações histopatológicas associadas ao consumo de aflatoxinas, em qualquer dos bezerros do grupo tratamento do primeiro experimento. No segundo experimento, sinais clínicos observados nos três bezerros intoxicados incluíram perda de apetite, diminuição do ganho de peso e emagrecimento. Icterícia, diarreia intermitente, tenesmo e apatia severa, foram observadas apenas no bezerro que recebia 5.000 ppb de AFB1. Esses sinais clínicos foram a razão para eutanásia desse bezerro. Níveis alterados da atividade sérica de FA e GGT foram observados em todos os bezerros do grupo tratamento durante grande parte do período experimental. Queda acentuada do nível da AS sérica foi observada na coleta do 49º dia do experimento no bezerro que recebia a maior dose de aflatoxina. Não foram observadas variações no hematócrito e na atividade sérica da AST, nem nos níveis séricos de proteína total, bilirrubina total e bilirrubina direta em qualquer dos bezerros desse experimento. Alterações histopatológicas nos bezerros intoxicados incluíram proliferação de ductos biliares, degeneração citoplasmática vacuolar consistente com acumulação hepatocelular de lipídios, fibrose periportal, ou em ponte, megalocitose, fibrose subendotelial das veias hepáticas terminais e edema. Achados de necropsia do bezerro recebendo a maior dose de AFB1 incluíram fígado levemente aumentado de tamanho, difusamente amarelo-claro e firme, discreta ascite, edema de mesentério e submucosa do abomaso. Os dados obtidos nesses experimentos permitem afirmar que doses de 500±100 ppb de AFB1 não causam alterações patológicas e produtivas em bezerros em condições experimentais, mas podem estar associadas à mínimas alterações bioquímicas, enquanto doses de 1.250, 2.500 e 5.000 ppb de aflatoxina B1 causam doença hepática crônica em bezerros em condições experimentais.


#1679 - Pythium insidiosum: Morphological and molecular identification of Brazilian isolates, 32(7):619-622

Abstract in English:

ABSTRACT.- Azevedo M.I., Pereira D.I.B., Botton S.A., Costa M.M., Mahl C.D., Alves S.A. & Santurio J.M. 2012. Pythium insidiosum: Morphological and molecular identification of Brazilian isolates. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):619-622. Laboratório de Pesquisas Micológicas, Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: janio.santurio@gmail.com Pythium insidiosum is an oomycete belonging to the kingdom Stramenipila and it is the etiologic agent of pythiosis. Pythiosis is a life-threatening infectious disease characterized by the development of chronic lesions on cutaneous and subcutaneous, intestinal, and bone tissues in humans and many species of animals. The identification of P. insidiosum is important in order to implement a rapid and definitive diagnosis and an effective treatment. This study reports the identification of 54 isolates of P. insidiosum of horses, dogs and sheep that presented suspicious clinical lesions of pythiosis from different regions in Brazil, by using morphological and molecular assays. Throughout the PCR it was possible to confirm the identity of all Brazilian isolates as being P. insidiosum.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Azevedo M.I., Pereira D.I.B., Botton S.A., Costa M.M., Mahl C.D., Alves S.A. & Santurio J.M. 2012. Pythium insidiosum: Morphological and molecular identification of Brazilian isolates. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):619-622. Laboratório de Pesquisas Micológicas, Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: janio.santurio@gmail.com Pythium insidiosum é um oomiceto pertencente ao Reino Stramenopila e agente etiológico da pitiose, uma doença infecciosa com riscos de morte. A pitiose é caracterizada pelo desenvolvimento de lesões crônicas sobre os tecidos cutâneos, subcutâneas, intestinal e ósseo em humanos e muitas espécies de animais. A identificação de P. insidiosum é importante, a fim de se obter um diagnóstico rápido e definitivo, bem como um tratamento eficaz. Este estudo relata a identificação de 54 isolados de P. insidiosum de cavalos, cães e ovelhas que apresentavam lesões compatíveis e suspeita clínicas de pitiose, provenientes de diferentes regiões do Brasil, através de métodos morfológicos e moleculares. Através da PCR foi possível confirmar a identidade de todos os isolados brasileiros como sendo P. insidiosum.


#1680 - Control of leptospirosis in dairy cattle with autogenous vaccine in Santo Antônio do Monte, MG, Brazil, 32(7):633-639

Abstract in English:

ABSTRACT.- Chiareli D., Cosate M.R.V., Moreira E.C., Leite R.C., Lobato F.C.F., Silva J.A., Teixeira J.F.B. & Marcelino A.P. 2012. [Control of leptospirosis in dairy cattle with autogenous vaccine in Santo Antônio do Monte, MG, Brazil.] Controle da leptospirose em bovinos de leite com vacina autóctone em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):633-639. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Av. Antônio Carlos 6627, Cx. Postal 567, Belo Horizonte, MG 30123-970, Brazil. E-mail: dchiareli@yahoo.com.br An outbreak of leptospirosis in dairy cattle was observed in Santo Antonio do Monte, Minas Gerais. The herd had positive reactions in anti-Leptospira serovar Hardjo agglutination test (MAT) and had been previously vaccinated with a vaccine containing serovars Hardjo. The MAT showed 48.06% of cattle positive for serovars Hardjo genotype Hardjobovis, 36.82% for serovars Hardjo genotype Hardjoprajitno. The animals had abortions and mastitis with blood in the milk. This study aimed to isolate the existing serovars from the urine of serologically positive cows, produce an experimental vaccine with the serovars isolated in the herd, evaluating the effectiveness of the vaccination program for a period of two years through the herd serology. Leptospira spp. was isolated from the urine of two cows with signs suggestive of the disease. The strains were identified by serology with monoclonal antibodies and 16S rRNA gene sequencing as belonging to the Leptospira interrogans species Sejroe serogroup Hardjo serovars and Hardjoprajitno genotype. Use of the autochthonous vaccine was effective in leptospirosis controlling in the herd in two years. The serology results showed the absence of positive animals in the last race held in the herd.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Chiareli D., Cosate M.R.V., Moreira E.C., Leite R.C., Lobato F.C.F., Silva J.A., Teixeira J.F.B. & Marcelino A.P. 2012. [Control of leptospirosis in dairy cattle with autogenous vaccine in Santo Antônio do Monte, MG, Brazil.] Controle da leptospirose em bovinos de leite com vacina autóctone em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):633-639. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Av. Antônio Carlos 6627, Cx. Postal 567, Belo Horizonte, MG 30123-970, Brazil. E-mail: dchiareli@yahoo.com.br Um surto de leptospirose foi observado em bovinos leiteiros em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais. O rebanho apresentava reações positivas anti-leptospira sorovar Hardjo no teste de microaglutinação (MAT) e havia sido vacinado anteriormente com vacina experimental contendo a sorovariedade Hardjo. O MAT revelou 48,06% dos bovinos positivos para sorovariedade Hardjo genótipo Hardjobovis, 36,82% para sorovariedade Hardjo genótipo Hardjoprajitno. Os animais apresentavam aborto e mastite com presença de sangue no leite. A presente pesquisa teve como objetivos isolar as sorovariedades existentes a partir da urina de vacas sorologicamente positivas, elaborar uma vacina experimental com as sorovariedades isoladas no rebanho, avaliar a eficiência do programa de vacinação por um período de dois anos por meio da sorologia do rebanho. Foi isolada Leptospira spp. a partir da urina de duas vacas com sinais sugestivos da doença. As amostras isoladas foram identificadas pela sorologia com anticorpos monoclonais e seqüenciamento do gene 16S rRNA como pertencentes à espécie Leptospira interrogans, sorogrupo Sejroe, sorovariedade Hardjo e genótipo Hardjoprajitno. O uso da vacina autógena foi eficaz no controle da leptospirose no rebanho no período de dois anos. Os resultados da sorologia revelaram ausência de animais positivos na última prova realizada no rebanho.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV